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Obina diz ter inspiração divina nos clássicos
28/08/2009 | 07:00
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Quando Obina chegou ao Palmeiras, muita gente torceu o nariz. Ele não deu bola, correu atrás, emagreceu, marcou alguns gols e, em meio ao inferno astral de Keirrison, foi ganhando seu espaço. O status de ídolo palmeirense veio com os três gols sobre o Corinthians, no clássico do mês passado.

Mas, como se diz nas alamedas do Palestra Itália, "Corinthians é rival, São Paulo é inimigo". Obina já está ciente disso e espera, domingo, no Morumbi, balançar a rede do único adversário em clássicos que falta em sua lista. "Por todos os times em que passei, sempre marquei contra os principais rivais", disse o atacante.

Obina admite a ansiedade por marcar em cima do São Paulo e, aí sim, cair de vez nas graças da torcida palmeirense. "Acho que eu sou um cara abençoado por Deus. Não só pelos gols que já fiz na minha carreira, mas também por estar vestindo a camisa do Palmeiras", disse o atacante, que chegou emprestado pelo Flamengo.

A rivalidade ele deixa pra torcida. Ninguém nunca vai ver esse baiano de Vera Cruz alimentando polêmica via imprensa. "Não vou nunca considerar um jogador como inimigo. Eles são nossos adversários em campo e no futuro podem ser companheiros de time", disse Obina, na entrevista coletiva de ontem. "Aqui (na sala de imprensa) eu tenho de ser simples e objetivo. Dentro de campo é que a gente tem que mostrar tudo."

Formado no Vitória, Obina fez dois gols no Bahia. Contratado pelo Flamengo em 2005, balançou a rede de Fluminense, Vasco e Botafogo. No Palmeiras desde o fim de maio, jogou dois clássicos e marcou em ambos - no empate por 1 a 1 com o Santos e na vitória por 3 a 0 sobre o Corinthians.

"Não prometo gol porque promessa é dívida. Se eu puder fazer, vai ser legal. Mas se eu contribuir com um passe para um companheiro, já vai ser importante", disse Obina. O segredo para o sucesso em clássicos, ele diz, é "entrar ligado" em campo.

Ao ouvir de um repórter que jogadores do São Paulo vêm falando em "comer grama" no domingo, Obina achou graça. "E eu só como alface faz tempo!", brincou.

Clube usa marketing para bancar salário de Vágner Love

Para chegar ao salário de R$ 400 mil mensais pedido por Vágner Love, o Palmeiras ofereceu ao atacante participação nos lucros de produtos licenciados de marketing com a imagem do jogador. E ele gostou. Falta, ainda, conseguir a liberação do CSKA Moscou.

A proposta palmeirense não é exatamente como a que foi feita pelo Corinthians a Ronaldo, que ganha uma participação nos contratos de patrocínio do clube. No caso de Vágner Love, o lucro do atacante viria exclusivamente de produtos a serem criados para ele, como bonecos e camisas especiais. (Da AE)




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