O Marcílio Dias surpreendeu o Sao Caetano com jogada ensaiada, aos 11 minutos de jogo. Num escanteio pela esquerda, Lelo tocou curto para Jairo Lenzi, que ajeitou na pequena área para o ex-corintiano Fabinho, que cutucou na saída de Sílvio Luiz - na desatençao de toda a defesa.
A partir do gol, o time catarinense se esmerou na cautela deixando apenas Lenzi no ataque. Tocando bem a bola pelas laterais, mas insistindo nos levantamentos contra uma defesa bem postada, o Sao Caetano nao conseguiu empatar nos primeiros 45 minutos. Mesmo assim, com Leto, Claudecir e Japinha, ameaçou três vezes o bom goleiro Buzetto.
Consciente de que o time tinha dificuldades para furar o bloqueio do Marcílio Dias, e com Alex Rossi pouco inspirado, o técnico Jair Picerni substituiu Rossi pelo talisma Adhemar. Logo aos três, ele quase marcou. Aos nove, cobrando falta de fora da área, fez 1 a 1. Além de Adhemar estar inspirado, Leto subiu de produçao, Esquerdinha fechou mais o meio e o Sao Caetano dominou territorialmente a partida. Aos 18, de novo, Adhemar levantou na área e Claudecir, de cabeça, quase caindo, ampliou para 2 a 1. Com a entrada de Márcio Griggio, em lugar de Leto, o time ganhou ainda maior velocidade.
Mesmo perdendo, o Marcílio Dias nao se desesperou e continuou com futebol cadenciado. O time era lento demais na saída. Mais disposto e com o técnico Picerni exigindo sempre garra dos jogadores, o Sao Caetano nao encontrou dificuldade em administrar a superioridade. Só nos últimos dez minutos, o Marcílio deslanchou e criou duas chances, aos 35 e aos 41, com Herbert e Gláucio, que entrou em lugar do veterano Lenzi.
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