Atualmente, os Estados Unidos restringem a aquisição deste tipo de tecnologia por parte de rivais comerciais ou inimigos políticos, limitando as exportações de computadores de alto poder a alguns países.
As restrições de aquisição de computadores variam de acordo com o país. As nações da Europa Ocidental e o Japão, por exemplo, não sofrem restrição alguma; países emergentes, que comprovadamente usam os supercomputadores em aplicações não-bélicas, também não têm restrições severas. Já países como Cuba, Irã, Iraque e Argélia não têm o direito de adquirir nenhum tipo de supercomputador; Washington considera que os governos desses países são patrocinadores do terrorismo.
Mas este método já se revela ineficiente, devido à facilidade de acesso a processadores poderosos provenientes de outras origens, disse aos repórteres o chefe de Pessoal da Casa Branca, John Podesta.
Recentemente, uma reportagem da rede de TV americana NBC revelou que o Iraque vem adquirindo grandes quantidades de video games do tipo Sony Playstation. Não há controle para a exportação desses aparelhos.
Os especialistas contam que o microprocessador que equipa o PlayStation é mil vezes mais poderoso do que o computador mais sofisticado disponível para venda ao consumidor doméstico, o que os torna muito interessantes para uso militar. Com isso, podem proporcionar gráficos extremamente sofisticados para sistemas de direção de mísseis.
Mesmo o antigo "Game Boy", que já tem 11 anos, tem mais poder de processamento do que a combinação de todos os computadores que levaram o homem à Lua, exemplificou um especialista.
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