Depois da prova de domingo, que abandonou, o alemao disse estar aliviado porque seu principal adversário na luta pelo título tinha marcado só um ponto. Nem sequer citou Coulthard, que na verdade é, agora, seu maior rival, já que está apenas 12 pontos atrás na classificaçao. Hakkinen, a quem Schumacher se referia, tem 17 de diferença.

"A Ferrari pode dizer o que bem entender. Pode fazer seu joguinho psicológico, sua guerrinha de nervos, que nada disso nos abala. Nao temos medo de ninguém", esbravejou Dennis.

O dirigente foi além, insinuando que o abandono de Schumacher em Monte Carlo deve ser atribuído à maneira de pilotar do alemao, e nao à quebra da suspensao traseira - que arrebentou por causa dos gases do escapamento, que também quebrou no local, de acordo com a Ferrari.

"O David estava chegando nele e tirando a diferença. Um monte de gente me disse que Michael bateu mesmo no guard-rail porque estava forçando para tentar aumentar a vantagem", bravateou. Na verdade, no momento em que Coulthard ficou a cerca de quatro segundos do alemao, ainda tinha de fazer seu pit stop. Schumacher já havia parado.

A McLaren, de qualquer forma, vive uma fase bem melhor do que a do início do ano, quando deixou de pontuar nas duas primeiras corridas e viu Schumacher vencendo ambas. "Mais um ou dois abandonos deles e nós estaremos na briga de novo", garantiu o chefe dos prateados. No Mundial de Construtores, a Ferrari lidera com 68 pontos, contra 63 da McLaren. Essa diferença já foi de 39 pontos a favor dos italianos, depois do GP de San Marino, terceira etapa do campeonato.

Montoya - Mais uma vez, terça, o nome de Juan-Pablo Montoya voltou ao centro das especulaçoes no paddock de Monza. Depois de ganhar as 500 Milhas de Indianápolis e de vencer, anteontem, a prova de Milwaukee na Fórmula Mundial - dando à Toyota sua primeira vitória na categoria -, o colombiano ganhou ainda mais força como possível substituto de Jenson Button na Williams em 2001.