Em quatro das sete cidades do Grande ABC em que o programa Mulheres de Peito, do governo estadual, esteve presente neste ano com a Carreta da Mamografia, 4.312 mulheres tiveram a oportunidade de realizar o exame, importante instrumento de prevenção ao câncer de mama.

Santo André, onde o equipamento ficou estacionado em abril por três semanas, realizou 675 procedimentos. Do total, houve 13 solicitações para agendamento com especialista, devido aos resultados terem apresentado alteração.

Em São Bernardo, a carreta chegou em maio e ficou por 45 dias, realizando 1.550 exames, que ainda estão em análise, em dois locais diferentes. No território de São Caetano, a carreta se despediu no dia 16, após 31 dias e 987 mamografias realizadas. A auxiliar de classe Arineia Maria Xavier Pasquini, 38 anos, foi uma das mulheres que utilizaram o serviço. “Minha ginecologista pediu o exame e, primeiramente, a guia foi para agendamento no Hospital São Caetano. Quando souberam da carreta, entraram em contato e fui até lá. As técnicas de mamografia foram muito atenciosas e cuidadosas”, lembra ela, que pegará hoje o resultado do exame realizado.

A auxiliar de cozinha Vanessa Cristina Batista, 37, conta ter um nódulo no seio, o que fez com que a médica dela pedisse a mamografia. “Como eu sabia da carreta, por ser mais rápido, fui até lá. A equipe foi muito atenciosa”, recorda ela, que aguarda o resultado.

Do total das mamografias da cidade, houve uma biópsia e 12 casos de Bi-rads (sigla em inglês para sistema de dados de imagens da mama) alterados. Duas pacientes eram de municípios vizinhos e foram direcionadas pela equipe da carreta para a mastologia do Hospital Pérola Byington, na Capital. As pacientes de São Caetano foram encaminhadas para tratamento na rede municipal.

Em Mauá, a carreta ficou por 24 dias, entre fevereiro e março, resultando em 1.100 exames feitos. A Prefeitura não informou se houve algum diagnóstico grave.

Nenhuma das cidades possui demanda reprimida para mamografia atualmente.