Parlamentar de Santo André na legislatura anterior, Marcos da Farmácia (PSB) considera que o PSB, capitaneado pelo ex-prefeito Aidan Ravin, é o “único que pode fazer frente (na eleição do ano que vem) ao PT”, que comanda hoje a Prefeitura, sob a batuta de Carlos Grana. Em visita ontem ao Diário, o ex-vereador avaliou que o projeto elaborado pela legenda vem com “nova mentalidade”, em parceria com o governo de São Paulo. “O PSB cresceu em 2014 com candidatura à Presidência (da República). Tem proposta à cidade. Vejo como o maior projeto de oposição”, frisou.

Marcos não conseguiu a reeleição em 2012 pelo PSDB, à ocasião sem nome próprio ao Paço. Obteve 2.643 votos, o segundo mais lembrado da sigla, mas que não foram suficientes para alcançar vaga na Câmara. Ele deixou o tucanato neste ano para entrar na lista de aliados de Aidan. Para o ex-vereador, o plano majoritário do PSDB para 2016, hoje liderado por Paulinho Serra, passará por processo de reconstrução após evitar lançar empreitada solo e se aliar a Raimundo Salles na última disputa local. “Isso demora um pouco. É gradativo. Precisará reconquistar posição.”

O ex-tucano reclamou da falta de apoio da executiva do PSDB na campanha passada, então dirigida por Ricardo Torres. A chapa proporcional estava esvaziada de potenciais quadros, o que afetou no resultado final ao não eleger representantes no Legislativo. Marcos alegou que o PSB prometeu respaldo eleitoral, projetando fazer de três a quatro vereadores. Atualmente, a sigla tem apenas uma cadeira, com Almir Cicote. O partido atraiu nomes testados nas urnas na tentativa de garantir bancada significativa, trazendo Samuel Siqueira, Jorge Kina e Oscar Martorelli. “Ficou mais interessante. Agrega, pois são pessoas já com aceitação e atuação nos bairros. Dá perspectiva positiva e de não recair em erro.”