Para voltar ao trabalho, os PMs exigem que a prisão de 13 líderes do movimento, que foi decretada no início da semana, seja revogada. Depois de ter negado insistentemente a exigência, o governador do Estado, Siqueira Campos, decidiu voltar atrás e cedeu. O juiz José de Moura Filho, porém, negou a revogação das prisões, provocando o impasse.
No início da madrugada desta quinta-feira, os grevistas estavam reunidos com procuradores para resolver qual a próxima posição a tomar. Além do habeas-corpus, a categoria quer também uma garantia do governador, feita por escrito, de que os PMs não sofrerão qualquer tipo de retaliação, como a transferência para o interior do Estado. Os policiais pedem ainda reajuste salarial de 47%.
A situação dos 800 grevistas que estão amotinados no quartel parece cada vez mais crítica. A luz e a água do local foram cortadas e homens armados com fuzis e metralhadoras cercam o Batalhão. Uma bala de revólver calibre 38 chegou a ser disparada nesta quarta, mas ninguém sabe a autoria do tiro.
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