O aquecimento das indústrias automotiva, de bens de capital (máquinas e equipamentos) e da construção civil vai manter em alta as vendas internas de aço neste ano. A expectativa é de expansão de 13%, projeta o IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia).

A produção nacional de aço deve quebrar outro recorde, com 37,6 milhões de toneladas e crescimento de 11,4% em relação a 2007, quando o resultado também foi histórico (33,7 milhões de toneladas).

As estimativas são do vice-presidente-executivo do IBS, Marco Polo de Mello Lopes, que avalia não haver perigo de mais pressão sobre os preços por causa do aumento da demanda doméstica. A influência negativa do câmbio custou o recuo de 25,6% nas vendas externas de produtos acabados (laminados) até maio, mas a tendência não deve se manter até o fim de 2008.

Para Lopes, o excedente de produção de semi-acabados (voltados ao exterior) pode promover a reação das exportações em 2008, com estimativa de alta de até 16%.