Estimativa da Defesa Civil Estadual aponta que o número de queimadas aumenta até 50% no mês de agosto. Por causa do tempo seco, combater esses incêndios é tarefa difícil. Ontem, foram necessárias mais de oito horas e cinco viaturas do Corpo de Bombeiros para controlar as chamas em terreno particular na Avenida Papa João XXIII, em Mauá. Não houve feridos.

O Diário pede à corporação desde segunda-feira o número de incêndios em mata registrados neste mês, mas não houve resposta. A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, informou que, até o momento, 11 queimadas foram identificadas nas estradas que cortam a região. Em agosto de 2011, foram 15 ocorrências. Os pontos mais vulneráveis ficam no km 14, km 16 e km 17 da Imigrantes, devido à proximidade de comunidades que vivem às margens da rodovia.

Para evitar os incêndios, a Ecovias conscientiza os moradores sobre a importância de não queimar o lixo dentro do projeto Casa Limpa. O analista de sustentabilidade e coordenador dos projetos sociais da concessionária, Leandro Almeida, acredita que a participação da comunidade é essencial para evitar ocorrências. "Os monitores do projeto, que são integrantes da comunidade e capacitados regularmente, recebem orientação para que previnam as queimadas, que fazem mal para o meio ambiente e a saúde, principalmente para quem tem doenças respiratórias."

PREFEITURAS

No Grande ABC, apenas Ribeirão Pires informou o número de queimadas registradas neste mês no município: foram quatro, duas vezes menos que em agosto do ano passado. Os pontos mais suscetíveis são os bairros Ouro Fino, Roncon e Barro Branco. Diadema e Mauá informaram que não houve registro de incêndios nos municípios.

Em São Caetano, as duas áreas mais suscetíveis, no terreno da Matarazzo e na Rua Domingos Graciute Neto, divisa com Santo André, onde encontra-se faixa de duto da Petrobras, não houve casos de fogo no mato neste ano. As demais Prefeituras não responderam.