Política Titulo Transporte
Com Metrô, Morando prevê evolução econômica e social

Para deputado estadual, Linha 18-Bronze, que ligará o Grande ABC à Capital, é divisor de águas para mobilidade e atração de empresas

Por Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
02/02/2014 | 07:01
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Claudinei Plaza/DGABC


Integrante efetivo da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) avalia que a chegada do Metrô ao Grande ABC trará avanços sociais e econômicos para a região. O edital para contratação da empresa que fará a obra do monotrilho da Linha 18-Bronze, que ligará as sete cidades à Capital, foi lançado quarta-feira pelo governo de São Paulo.

“Depois da vinda do trolebus, é o anúncio mais significativo para o Grande ABC em termos de transporte público”, discorre o tucano, ao frisar o “inegável privilégio” que a região teve na escolha para ser a primeira a receber o Metrô fora da cidade de São Paulo. “Valeu o peso político, o peso econômico, peso de mídia para que fosse escolhido o Grande ABC. A escolha não foi feita agora, foi na campanha de 2010. Governador (Geraldo Alckmin-PSDB) prometeu. Na época, falávamos em Metrô, não havia definição se era subterrâneo, monotrilho... ele veio aqui num dos eventos de campanha e prometeu. A imagem da população é de que político promete e não cumpre.”

Morando prevê atração de centros empresariais no entorno do trajeto, que passará pelas cidades de São Caetano, Santo André e São Bernardo. “Os centros empresarias têm potencial para despontar, como ocorreu na (Avenida Engenheiro Luís Carlos) Berrini (no Brooklin). Empresas grandes daqui, que têm seus negócios na Capital, podem perfeitamente trazer para cá.”

O parlamentar observa como “outra questão fundamental” a redução do deslocamento das pessoas para a Capital. “Muitas vezes o cidadão estava impedido de morar aqui e trabalhar lá por dificuldade de deslocamento, e vice versa. Agora não vai mais haver esse problema. Não vai haver barreira. Quem mora aqui poderá trabalhar fora e quem mora fora vai poder trabalhar aqui. Uma concorrência salutar. Hoje cidadão dá preferência a ficar aqui, ganhando menos, pela dificuldade de chegar na Capital”, salienta, ao destacar a valorização imobiliária. “Pesquisa do Metrô revela que onde chega, a valorização imobiliária residencial é de 30%. Ipiranga era bairro velho, adormecido. Quando chegou Estação Sacomã, virou a bola da vez, com R$ 10 mil o metro quadrado.”

A geração de emprego também é citada por Morando como resultado da chegada da Linha 18. “É uma cadeia de trabalho muito grande. Serão 1.000 empregos gerados na obra. Mas há produção de novos negócios, comércios, montagem dos trens, a operação do sistema do Metrô... Serão mais 2.000 postos criados. A obra termina, o emprego fica.”


 




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