“Passam pela Sé cerca de meio milhão de pessoas por dia. Isso ajuda a divulgar no Brasil a história do Timor”, diz a jornalista. O Timor é uma ex-colônia portuguesa que sofreu com a ocupação militar da Indonésia por 24 anos. Em 20 de maio, o país proclamou sua independência e agora tem como presidente Xanana Gusmão.
“Para esta montagem, ela teve curadoria (de Dirce Carrion). Está dividida em módulos. Começa com Destruição, no qual há cenas do Timor todo queimado. Depois vem Reconstrução. E por fim, Futuro, onde apresento o potencial do país, com suas paisagens, praias e crianças”, diz.
Um fato recente orgulha Rosely. “Em julho, o presidente Fernando Henrique Cardoso ofereceu um almoço no Palácio da Alvorada a Xanana Gusmão, na primeira visita dele ao Brasil como presidente do Timor. Eu e a Lucélia Santos (andreense diretora do filme Timor Lorosae – O Massacre que o Mundo Não Viu) fomos convidadas. Brinco que minha relação com o Timor começou na guerra, dormindo com ratos e baratas, e chegou a champanhe com dois presidentes”, afirma.
Vale dizer que o livro é acompanhado de um CD que traz a série de reportagens Vozes do Timor, veiculada pela Rádio Eldorado, da qual Rosely é correspondente internacional – ela também já trabalhou no Diário. A série rendeu à jornalista o Prêmio Vladimir Herzog de Jornalismo e Direitos Humanos de 2001.
Há cerca de um mês, Rosely iniciou uma lista de discussão formada por pessoas interessadas em ajudar o Timor. Para se comunicar com a jornalista, ela disponibiliza o e-mail rforganes@canbras.net.
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