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Grande ABC tem boas opções de casas para beber chope
Por Nelson Albuquerque
Do Diário do Grande ABC
24/04/2004 | 17:27
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Uma mesa e uma boa companhia para tomar um chope gelado. Esse tipo de lazer, aparentemente simples, já foi mais raro de ser encontrado no Grande ABC. Atualmente, a região tem uma oferta decente de casas que servem uma das bebidas preferidas do brasileiro, o chope. Ambientes decorados com bom gosto e serviços de qualidade fazem com que o público encontre opções sem precisar se deslocar para outras localidades.

Nas cidades da região, é fácil identificar os pontos de maior concentração de bares noturnos. São Bernardo é famosa por sua avenida Kennedy, que abriga três dos maiores vendedores de chope do Grande ABC. Em Santo André, as casas se concentram no bairro Jardim. São Caetano, que não tem uma oferta tão grande quanto as anteriores, recebe o público na avenida Goiás.

A noite em Ribeirão Pires é mais movimentada entre as ruas Felipe Sabag e Miguel Prisco. Já Diadema e Mauá contam com uma legislação diferente, a chamada Lei Seca, que limita a abertura dos estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas até as 23h.

Das 30 choperias consultadas pela reportagem do Diário, 15 forneceram a quantidade de chope vendida por mês. Somando os valores chega-se a quase 60 mil litros ou quatro caminhões-pipa. Os campeões de venda são o tradicional Pharelo e o recém-inaugurado Bar Central, ambos de São Bernardo, que comercializam perto de 10 mil litros da bebida mensalmente.

Em visita a casas da região, o Diário constatou que há alguns lugares que tratam o chope com profissionalismo. Temperatura ideal, espuma cremosa e cardápio adequado para o acompanhamento estiveram entre as observações.

Segundo Wilson Bianchi, presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), os consumidores da região não precisam ir para São Paulo para encontrar bons estabelecimentos. “Pelo contrário, estamos atraindo pessoas da capital. O Grande ABC é um pólo gastronômico que merece ser visitado”, afirmou.

A mesma opinião foi ouvida entre os freqüentadores da noite. “Faz uns dois anos que só fico por aqui (na região). Compensa mais, porque surgiram bares muito bons”, disse o técnico em eletrônica Marcelo Conassi Raen, 26, de São Bernardo, que estava no bar Pharelo, na última quarta-feira.




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