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Atila se compara a queniano no pleito
Raphael Rocha
28/02/2020 | 00:01
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O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), tem demonstrado otimismo a aliados sobre a eleição deste ano. A despeito de ter sido preso duas vezes, cassado e ter revertido todos os problemas na Justiça, Atila acredita ser viável a reeleição, até porque, pelo menos por enquanto, nenhuma figura de oposição se consolidou para enfrentar o socialista. Atila é fã de metáforas e utiliza uma em específico quando é questionado sobre como encara o pleito deste ano. “Gosto de me comparar a um queniano na prova de São Silvestre. Enfrentando diversos adversários e obstáculos. Só que antes da prova, sei que treinei duro, na adversidade. Assim, quando chegar a (Avenida) Brigadeiro (Faria Lima), ganho no sprint final”, comentou o político, em referência à temida subida da via, na reta final da São Silvestre. Na classe política da cidade, a bolsa de apostas é que ao menos oito candidatos devam confirmar candidatura na eleição de outubro – por ora, há mais de dez pré-prefeituráveis que dizem ter intenção de disputar o pleito.

BASTIDORES

Mão beijada
Durante o velório do ex-prefeito Gilson Menezes (PSB), na Câmara de Diadema, ex-integrantes do governo do prefeito Lauro Michels (PV) criticavam a demora para definição do candidato que a administração patrocinará no pleito de outubro. Muitos comentavam que o atraso no calendário parecia ser proposital, para dar vitória ao PT, que desde o ano passado trabalha o nome do ex-prefeito José de Filippi Júnior como prefeiturável. Pelo lado governista, o plano A é o deputado estadual Márcio da Farmácia (Podemos), que tem relutado em assumir o posto – argumenta querer cumprir o mandato na Assembleia Legislativa e relata problemas de saúde. Assim, a secretária de Habitação, Regina Gonçalves (PV), e o vereador Marcos Michels (PSB), com o presidente da Câmara, Pretinho do Água Santa (DEM), correndo por fora, são os especulados.

Título de cidadão
A Câmara de São Bernardo aprovou ontem a concessão de título de cidadão ao ex-vereador José Walter Tavares. Curiosamente, a honraria foi proposta pelo irmão de Tavares, o vereador Toninho Tavares (PSDB). José Walter foi parlamentar por cinco mandatos e presidiu o Legislativo de 1999 e 2002.

Saída
Aliado do prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), o historiador Thiago Rocha protocolou ontem seu pedido de desfiliação do PV, partido pelo qual concorreu a uma das cadeiras de vereador na eleição de 2016. Na carta, registrada no diretório andreense, Thiago Rocha argumenta que a decisão teve caráter de “ordem política”, “em caráter irrevogável e irretratável”. Ele deve ser candidato a vereador novamente na eleição deste ano, por partido da base de Paulo Serra. 




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