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Análise da Cetesb classifica Praia da Billings como imprópria para banho
Por Vanessa Fajardo
Do Diário do Grande ABC
31/12/2009 | 07:00
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O trecho da Represa Billings próximo à entrada do Dersa na Rodovia dos Imigrantes, em São Bernardo, está impróprio para banho, pois possui uma grande quantidade de algas, segundo análise da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). Os outros sete pontos da represa que ficam em São Bernardo e Ribeirão Pires, incluindo a Prainha do Riacho Grande, receberam a classificação de próprios para banho.

Quem desrespeitar a recomendação da Cetesb e nadar nas águas impróprias está sujeito a desenvolver irritações na pele e mucosas, segundo o gerente da divisão de qualidade das águas e do solo da companhia, Nelson Menegon Junior. "A água ainda pode ter substâncias tóxicas o que pode prejudicar quem ingeri-la", diz o gerente.

O excesso de algas foi apontado no índice de balneabilidade da Cetesb da última segunda-feira, mas, no local, não há qualquer sinalização. A área é muito frequentada por pescadores.

O carpinteiro José Victor de Lima, 60 anos, morador de São Bernardo, costuma pescar semanalmente no trecho. Ele contou que é raro ver pessoas nadando no local. "A água está muito verde, e ninguém quer arriscar um banho. Até quem pesca sabe dos perigos, mas a gente vem para se distrair."

Desempregado, Agostinho Cabral, 46, também costuma frequentar o local para pescar. "Acho que ninguém nada aqui porque a área é mais para pescaria."

REGULAR - O levantamento Qualidade das Águas Interiores realizado pela Cetesb no ano passado apontou que a qualificação anual das praias dos reservatórios Billings e Rio Grande foi regular.

A Prainha do Parque Municipal, próximo ao Zoológico do Parque Municipal, as praias do Parque Imigrantes, Clube Taiti e Sindicato dos Metalúrgicos foram classificadas como próprias em mais de 90 % do tempo. Apenas as praias em frente à ETE (Riacho Grande) e Pier do Acampamento do Instituto de Engenharia obtiveram classificação "própria" em 60 % do ano.

A principal causa das classificações impróprias foi a contaminação microbiológica, que pode provocar diarreia, vômito e febre.




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