"Estamos acompanhando dia-a-dia a evolução do câmbio e do preço do petróleo, mas ainda não há uma definição sobre o reajuste dos combustíveis. No dia 7 de julho alguma coisa irá acontecer", disse Claudio Considera, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. Foi idealizada por ele a fórmula por meio da qual o governo pode reajustar trimestralmente o preço da gasolina. O cálculo, fixado em novembro do ano passado, leva em conta a cotação do petróleo tipo Brent e a oscilação do dólar frente ao real. Em abril, quando foi utilizada pela primeira vez, esta fórmula resultou em uma redução de 5,51% no preço da gasolina.
Adriano Pires, assessor da diretoria da Agência Nacional do Petróleo (ANP), acredita que o governo cometeu um erro de cálculo. Para ele, a equação utilizada para cálculo do reajuste atrela dois itens a parâmetros distintos: o preço de faturamento (valor de venda nas refinarias) é ligado à cotação do barril de petróleo, enquanto o preço de realização (o valor pago pelas refinarias) é vinculado ao preço dos derivados de petróleo da costa do golfo americano. E os dois nem sempre caminham na mesma direção.
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