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S.Paulo ataca o Paysandu em busca da sena no Brasileiro
Por Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
Com Agências
24/09/2005 | 08:16
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O São Paulo tem bons motivos para atacar o Paysandu, às 16h de sábado, no Morumbi. Antes de mais nada, o alvo imediato é manter o embalo no Campeonato Brasileiro para elevar os limites da ascensão do time da Autuori rumo ao bloco dos primeiros colocados. Além disso, a equipe desafia os números pessimistas dos especialistas de plantão, que prevêem apenas 2% de chances de o Tricolor conquistar o título. No clube, todos querem provar que os matemáticos estão errados.

Apesar da ausência do atacante Amoroso, que não se recuperou totalmente de uma contusão muscular, o São Paulo aposta na sexta vitória consecutiva. O artiheiro já não havia atuado contra o Cruzeiro. O médico José Sanches contou que o matador ainda sente "pequenos incômodos" e se mostra inseguro na hora de se movimentar.

Ao contrário do que aconteceu diante do Cruzeiro – o meia Richarlyson substituiu Amoroso – Autuori resolveu escalar Diego Tardelli para formar a dupla de área ao lado de Christian. "Agora, vamos adotar uma estratégia diferente. O garoto (Tardelli) tem condições de corresponder às exigências do meu esquema", justificou.

Autuori também decidiu mexer no setor de Fabão, que permanece machucado. Flávio volta para o banco de reservas e Edcarlos, que cumpriu suspensão, reassume a vaga. Alex (entorse no tornozelo) continua de fora. As mudanças não preocupam Autuori. "Espero que o entrosamento seja o melhor possível", disse. Caso consiga mais três pontos, vai a 40 – dez a menos do que o líder Internacional. Autuori parece bem otimista. "Levo em conta a realidade que nos envolve. Nosso avanço depende só da gente, de mais ninguém", alerta Autuori, atento à incrível recuperação do time.

Na verdade, é como se o elenco assimilasse o discurso do chefe. Nem a campanha ruim do adversário serve de pretexto para possíveis facilidades. "O Paysandu tem atacantes perigosos, principalmente o Róbson. É preciso vigiá-lo o tempo todo, especialmente nas bolas aéreas. Eles tentam escapar da zona do rebaixamento e virão fechadinhos", avisa Rogério Ceni.




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