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'Dark Side of the Moon', do Pink Floyd, é relançado
Mauro Fernando
Do Diário do Grande ABC
19/04/2003 | 17:02
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Dark Side of the Moon, o cultuado disco do Pink Floyd, completou no mês passado seu 30º aniversário. Produzido pela própria banda e gravado entre junho de 1972 e janeiro de 1973 nos estúdios Abbey Road, em Londres – o mesmo dos Beatles –, o álbum se tornou um clássico logo que desembarcou nas lojas, no formato LP. Fãs de Pink Floyd e adeptos de novidades tecnológicas podem se regojizar. A fim de celebrar os 30 anos de lançamento, a gravadora EMI agora coloca no mercado a versão em Super Áudio CD (SACD), tecnologia que utiliza a qualidade sonora 5.1 Surround, disponível somente em aparelhos que suportam esse tipo de mídia. Os fabricantes prometem que se ouve toda e qualquer nuança de som.

Um dos maiores sucessos de vendas da indústria fonográfica de todos os tempos – dificilmente permanecerá fora de catágolo –, Dark Side of the Moon foi remasterizado em 1992 para a edição (em CD) comemorativa do 20º aniversário. Geração após geração, o disco não perde a aura e a fama de um dos álbuns tecnicamente mais perfeitos da história do rock – ao contrário, cada vez mais se engrossa o cordão dos aficionados.

Conhecido também como “o disco do prisma”, Dark Side of the Moon é objeto de adoração de todo roqueiro que se preze, venere ou não o rock progressivo que o grupo fazia na época. Time (a música dos relógios), Money (a das caixas registradoras), Us and Them, Brain Damage (a das risadas) e Eclipse, além das menos cotadas, formam um conjunto que evoca múltiplas sensações, sinestésicas. Não à toa, muitos colocam o álbum na gôndola do rock psicodélico.

O grupo se perfilava, então, na formação clássica – não a primeira –, com David Gilmour (vocais e guitarras), Nick Mason (bateria), Richard Wright (teclados) e Roger Waters (baixo e vocais), que escreveu todas as letras. O guitarrista Syd Barrett, em virtude do uso e abuso de ácido lisérgico, já se encontrava num exílio particular.

Versos como “All that is now/ All that is gone/ All that‘s to come/ and everything under the sun is in tune/ but the sun is eclipsed by the moon”, de Eclipse, suscitam viagens intergalácticas e interiores, e muito mais. Numa tradução literal: “Tudo o que é atual/ Tudo o que se foi/ Tudo o que está por vir/ e tudo sob o sol está em sintonia/ mas o sol está eclipsado pela lua”.




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