Foram apreendidos bens e documentos que vão dar continuidade a um processo que vem sendo costurado há quase um ano pela SDE, com apoio do Ministério Público paulista.
Detectada a suposta cartelização, as suspeitas se concentram na forma ampla de atuação das empresas. No caso dos gases medicinais, os prejudicados seriam governos estaduais, hospitais públicos e privados. Descobriu-se que as empresas do setor acertavam entre si quem seria a vencedora das licitações públicas. Esse acerto era supostamente feito por telefone ou em reuniões fechadas em hotéis ou restaurantes. Para chegar a essas conclusões, o MP obteve autorização judicial de quebra de sigilo telefônico e monitorou conversas. A suposta negociação entre os membros do cartel era feita por meio de códigos. Azul representava a Air Liquide, verde era a White Martins, vermelho significava a AGA e amarelo, a Air Products.
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