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Marcelo Melo celebra reconhecimento e vira candidato a ídolo

Tenista mineiro está em São Paulo após título nas duplas de Roland Garros e planeja atrair atenção para a modalidade, como fez Guga nos anos 2000

Por Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
10/06/2015 | 07:00
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Estadão Conteúdo


Desde que Gustavo Kuerten deixou as quadras, em 2008, o Brasil busca um ídolo no tênis. Thomaz Bellucci foi o que mais chegou perto do status ao emplacar bons resultados no circuito profissional, mas a falta de carisma e, principalmente, a instabilidade técnica derrubaram o paulista. No fim de semana, surgiu outro candidato a ganhar os holofotes. O mineiro Marcelo Melo conquistou o torneio de duplas em Roland Garros, na França, ao lado do croata Ivan Dodig e quebrou jejum de 14 anos sem títulos do País em Paris – o último troféu foi justamente de Guga, em 2001.

Ontem, Melo concedeu entrevista em São Paulo e disse que o título em Roland Garros mudou sua rotina. “Ontem (segunda-feira), em Belo Horizonte, e hoje (ontem) as pessoas que me viram passando sabiam que eu tinha sido campeão de Roland Garros. Isso é gratificante”, ressaltou o tenista, que espera conseguir efeito parecido com o de Guga nos anos 2000. “Um resultado tão grande como campeão de Roland Garros até as pessoas que não conhecem muito de tênis acabam associando ao Guga e voltam a acompanhar o tênis”, projetou.

Melo comemorou o feito em Paris após ter batido na trave no Aberto da Austrália, em janeiro, quando caiu na semifinal. “Senti que tínhamos chance de ganhar. Na Austrália, fiquei muito triste, não queria deixar o título escapar novamente”, comentou, chamando atenção para a qualidade dos irmãos Bob e Mike Bryan, rivais da final e considerados os melhores duplistas da história.

O próximo passo para se tornar ídolo pode ser a conquista do ouro na Olimpíada de 2016, quando deve formar dupla com o conterrâneo Bruno Soares. “Deve ser com o Bruno (na Olimpíada). Jogamos juntos em Londres (2012), estivemos a um passo de brigar pela medalha, pois perdemos nas quartas de final. Conheço ele desde os 5 anos, jogamos sempre juntos e terá até conversa de mineiro que não tenho com o Dodig”, brincou Melo.(com Agências)  




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