``Nao sei nada sobre este assunto', afirmou o presidente Wahid, segundo o jornal Republika. Ele também disse que ``pediu ao chefe de polícia que prenda a pessoa mencionada como suspeita no caso Bulog'.
O chamado ``caso Bulog' ocupa as primeiras páginas dos jornais da Indonésia há duas semanas. O massagista pessoal do presidente, Suwono, é acusado de ter se apropriado de 35 bilhoes de rúpias (US$ 4,1 milhoes) do Bulog, um órgao estatal que centraliza as compras de produtos agrícolas, afirmando que o dinheiro ``estava destinado aos cofres do Palácio'.
A primeira pessoa abordada pelo massagista, o diretor do Bulog, Yusuf Kalla, se negou a aceitar o pedido dele, mas Suwono insistiu junto ao segundo homem da hierarquia do órgao, prometendo a ele uma promoçao para o lugar do chefe. Só entao Suwono conseguiu o que queria.
Kalla foi acusado de corrupçao e substituído da direçao do Bulog, mas nao por seu adjunto. Seu sucessor divulgou o assunto, precisando que os fundos entregues ao massagista foram obtidos do orçamento da cooperativa dos empregados do organismo.
A imprensa tem levantado suspeitas de que o desvio nao poderia ter sido cometido sem o envolvimento de colaboradores do presidente Wahid, entre eles Alwi Shihab, atual ministro das Relaçoes Exteriores.
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