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Quinze palestinos são presos na Cisjordânia
Das Agências
02/05/2002 | 09:34
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O Exército israelense prendeu 15 palestinos nesta quarta-feira à noite durante uma série de incursões em localidades da Cisjordânia, afirmou um porta-voz militar. Seis deles são integrantes do movimento radical Jihad Islâmica e foram presos pela unidade das "forças especiais" na aldeia de Anza, próximo de Nablus, no Norte da Cisjordânia. Entre os detidos também estaria um importante líder do movimento radical Hamas, segundo fontes palestinas.

Em outra operação, cinco palestinos "suspeitos de atividades terrorista" foram presos num bairro da cidade autônoma de Tulkarem, também no Norte da Cisjordânia, na parte reocupada à noite.

Quatro palestinos, também suspeitos de atividades terroristas, foram presos no acampamento de refugiados de Al Arub próximo de Hebron, Sul da Cisjordânia.

O porta-voz militar também disse que o Exército israelense não lançou nenhuma operação que justificasse os incêndios registrados durante a noite nos edifícios próximos da Igreja da Natividade em Belém.

"Os bombeiros palestinos chamados para apagar os incêndios foram impedidos de entrar no local pelos palestinos entrincheirados no edifício", afirmou o porta-voz. "Levando-se em conta a dispersão dos focos de incêndio e a recusa a deixar os bombeiros entrarem, deve-se acreditar que foram os palestinos entrincheirados que colocaram fogo no local", acrescentou.

Numa entrevista transmitida pela rede de TV CNN, o porta-voz do governo Dore Gold fez acusações parecidas. Uma autoridade palestina por sua vez, dentro da igreja, disse que certas partes do complexo de edifícios pegaram fogo quando as tropas israelenses tentaram entrar no local. O incêndio teria acabado esta manhã.

Cerca de 200 palestinos, trinta deles procurados por Israel por serem considerados "perigosos terroristas", estão presos há um mês na Igreja. O Exército israelense exige sua rendição.




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