Cultura & Lazer Titulo É Tudo Verdade
'É Tudo Verdade' traz novas safras de documentários

O festival terá sua 14ª edição entre os dias 25 de março e 5 de abril, em diversas salas de São Paulo

Roseane Castilho
Especial para o Diário
03/03/2009 | 07:00
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Totalmente dedicado ao cinema documental, o festival É Tudo Verdade - Festival Internacional de Documentários, terá sua 14ª edição entre os dias 25 de março e 5 de abril, em diversas salas de São Paulo. A programação completa será divulgada no dia 16, no site www.etudoverdade.com.br.

A partir deste ano o evento será exibido duas vezes a cada edição. O É Tudo Verdade - Mostras Especiais, acontecerá no segundo semestre.

Segundo Amir Labaki, fundador e diretor do festival, a divisão tem dois objetivos. "Primeiro, ampliar o acesso e a visibilidade dos títulos. Segundo, aumentar a presença dos documentários no calendário anual", explica.

Além dos longas-metragens nacionais e internacionais, o festival conta também com a exibição de 18 curtas.

O evento apresenta ainda a oitava edição da Conferência Internacional do Documentário. Neste ano, o cineasta e militante israelense Avi Mograbi exibirá seu trabalho mais recente, o Z32.

Premiação - Sete longas-metragens nacionais disputam o Prêmio CPFL/É Tudo Verdade de R$ 100 mil. O documentário em preto e branco Garapa, de José Padilha, escancara o cotidiano de uma família cearense que enfrenta diariamente o problema da fome.

Já o renomado documentarista Eduardo Coutinho entra na competição com o longa Moscou. Dessa vez, o diretor acompanhou os ensaios do Grupo Galpão, com a montagem da peça Três Irmãs de Tchecov, que nunca chegou aos palcos.

Outro entre os selecionados que merece destaque é Cildo, de Gustavo Rosa de Moura, que mostra a vida e a obra de um dos principais artistas plásticos brasileiros,Cildo Meirelles.

Para a competição internacional foram selecionados 12 longas inéditos no Brasil. Entre eles, o vencedor do Festival Internacional de Dubai em 2008, Perturbados, de Kasuhiro Soda.

1.000 MINUTOS - Com excesso de informação, fazer um vídeo sintético de apenas um minuto é o desafio que fascina há tempos Marcelo Masagão, curador, no Brasil, do Festival do Minuto.

A mostra 1.000 Minutos de 80 Países, que será inaugurada no Masp amanhã para convidados e quarta-feira para o público, reúne ampla seleção de vídeos recentes nesse formato. A exposição apresenta o melhor do Festival do Minuto e já passou por Pequim, Florença, Lisboa e Bruxelas. Em São Paulo, a mostra fica no Masp até dia 29, depois segue para a África do Sul e Egito.

O evento, realizado em parceria com o festival da Holanda, vai ocupar o espaço privilegiado do subsolo do museu.

O Festival do Minuto foi criado, aqui no Brasil, em 1991, mas ocorre em várias outras partes do mundo.

Segundo Masagão, o tema dos vídeos fica em segundo plano, porque o desafio lançado pelo festival é que os criadores tenham a ousadia de inovar em termos de linguagem: mais do que a história, é preciso fisgar o espectador pela criatividade.

O valor dos ingressos está entre R$ 7 e R$ 15. Às terças-feiras, a entrada é franca. Mais informações pelo telefone 3251-5644.




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