Setecidades Titulo Violência
Garota de programa é morta dentro de motel
Por Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
19/01/2013 | 07:00
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A garota de programa Nanci Pedroso Soares da Roza, 27 anos, foi morta em um quarto de motel no bairro Demarchi, em São Bernardo, na madrugada de ontem. A Polícia Civil do 3º DP (Assunção), onde o caso foi registrado e será apurado, já pediu a prisão do farmacêutico Fabiam Curvelo Oliveira, 28, morador da Vila Pirajussara, na Zona Oeste da Capital, acusado como o autor do crime.

Nanci estava acompanhada de uma amiga, de 19 anos, moradora de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, e que estava hospedada em sua casa, em São Mateus, na Zona Leste da Capital, há três dias.

Na noite de quinta-feira, a vítima convidou a amiga para acompanhá-la até a casa noturna onde trabalhava, próxima do Terminal Ferrazópolis. Foi lá, por volta das 2h, que elas conheceram Oliveira.

O farmacêutico ofereceu carona às duas de volta ao terminal e, durante o caminho, passou a negociar um programa com Nanci. A garota disse que só iria se a amiga fosse junto e ele teria de aumentar a oferta de R$ 150. Acertaram, então, discutir o assunto dentro do quarto do motel.

Segundo o relato da amiga à polícia, ela estava tomando banho quando escutou barulhos de murros na parede e suspiros vindos de Nanci. A jovem pensou que ela estivesse tendo relação sexual com o acusado e começou a se vestir. Mas Oliveira invadiu o banheiro e a agarrou pelos cabelos.

A amiga teve a roupa arrancada com força e foi jogada no chão. Nesse momento, percebeu que Nanci agonizava. Quando tentava respirar, o farmacêutico voltava a apertar o seu pescoço. Quando Oliveira se deu conta de que a vítima passou a sangrar, disse que iriam embora.

Oliveira ameaçou a outra menina. Disse que se quisesse rever os filhos era melhor obedecê-lo e não chamar a atenção da atendente na saída. Assim que deixaram o motel, ele jogou o corpo de Nanci nua na rua e pediu para que a amiga saísse do carro.

O acusado deixou o local levando grande parte dos pertences da vítima. A polícia não teve dificuldade em descobrir sua identidade porque ele pagou o motel com o próprio cartão de débito. No depoimento à polícia, a amiga disse que Oliveira esteve calmo todo o tempo e , de repente, ficou violento.

O farmacêutico foi reconhecido pela atendente do motel graças às fotos de seu perfil em uma rede social da internet. Através dele, a polícia apurou que ele namora e mora com a família. Foi pedida a sua prisão preventiva por homicídio qualificado. Em estado de choque, a amiga seguia internada em um hospital da cidade, cujo nome é mantido em sigilo.




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