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Entrega de balsas é adiada mais uma vez

Emae afirma que aguarda liberação de recursos para iniciar a implantação e não dá prazo

Por Yara Ferraz
Do Diário do Grande ABC
19/07/2014 | 07:00
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As duas balsas prometidas para a travessia da Represa Billings, no Riacho Grande, em São Bernardo, vão atrasar mais uma vez e não têm previsão de entrega. A Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), responsável pelo serviço, informou que ainda aguarda a liberação dos recursos para ampliação do sistema. No entanto, a verba não pode ser liberada durante o período eleitoral.

As embarcações haviam sido prometidas para março e, depois, foram adiadas para abril. Nenhum dos prazos foi cumprido.

Segundo a Emae, o projeto prevê implantar primeiro a balsa da travessia João Basso, que tem o maior número de usuários. A embarcação terá capacidade para 35 veículos e 300 passageiros. O prazo estimado para entrar em operação é de 9 meses após a liberação dos recursos.

Na tarde de ontem, a equipe do Diário aguardou por 49 minutos para realizar a travessia. Porém, segundo os moradores essa espera pode chegar a até três horas, dependendo do horário. “Preciso pegar o transporte duas vezes e, de manhã quando tem muita gente, a fila demora muito. Se tivesse mais uma balsa, com certeza ajudaria”, disse a vendedora Marina dos Santos Vitorino, 27 anos.

A Secretaria de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo informou que a Prefeitura tem estudo de construção de uma ponte na área da balsa, que depende de aprovação dos órgão ambientais. Porém, não há previsão para início das obras.

Para o comerciante Raimundo Nonato da Silva, 54, essa ideia não ajudaria. “A balsa é o cartão postal de São Bernardo. A ponte causaria muito desmatamento, além de o nosso comércio depender da fila.”

Já o também comerciante José Rocha, 66, acha que a ideia ajudaria os moradores. “Essas pessoas precisam se deslocar e trabalhar do outro lado. Temos que pensar no que é melhor para elas.” 




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