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Galpões de triagem de lixo serão entregues em novembro

Espaços são aposta do Semasa para elevar índice de reciclagem de Santo André até 2016

Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
19/07/2014 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


Prevista para ser finalizada até este mês, a construção dos dois galpões de triagem de lixo reciclável do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) só será concluída em novembro. Os espaços, que abrigarão as duas cooperativas de catadores da cidade – Coopcicla e Cidade Limpa – são aposta da autarquia para alavancar os índices de reaproveitamento de resíduos secos do município dos atuais 8% para 20% até 2016.

Conforme explica o diretor do Departamento de Resíduos Sólidos do Semasa, Edinilson Ferreira dos Santos, o atraso nas obras, que estão 90% concluídas, segundo ele, foi decorrente da necessidade de execução de cabine primária de energia no espaço, localizado ao lado do aterro municipal, no bairro Cidade São Jorge. “O projeto está pronto e será apresentado à concessionária de energia para aprovação”, diz. A expectativa é que em três meses o equipamento esteja finalizado, de acordo com Santos.

A construção dos galpões é realizada com recursos do governo federal, no valor de R$ 979,9 mil, e inclui ainda a compra de duas empilhadeiras, carrinhos para transporte dos resíduos, balanças eletrônicas, prensas e demais itens necessários à melhoria da rotina de trabalho das cooperativas.

EXPECTATIVA

Atualmente os 56 trabalhadores das duas cooperativas realizam a separação dos resíduos provenientes da coleta seletiva porta a porta, dos postos de entrega voluntária e das estações de coleta de maneira quase que precária. “Estamos trabalhando com uma esteira simples. Só mantemos as atividades porque acreditamos no futuro do projeto”, destaca um dos diretores da Coopcicla, Jorge Tscheidt.

Segundo Tscheidt, a quantidade de colaboradores é um terço menor que há 15 anos, quando a atividade teve início. A Coopcicla tem hoje 30 cooperados.

Com os galpões em funcionamento, a meta do Semasa é dobrar o número de colaboradores nas cooperativas já nos primeiros meses e, posteriormente, abrir mais turnos de trabalho, podendo chegar à 160 profissionais em atuação.

A expectativa é que, com processo de triagem qualificado, o percentual do resíduo reciclável aproveitado no município aumente, assim como o valor de retirada mensal de cada cooperado. Em média, os cooperados conseguem lucrar mensalmente um salário mínimo (R$ 724), de acordo com Tscheidt. 




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