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Enviado paquistanês diz que país pode usar arma atômica
Por Das Agências
05/06/2002 | 08:47
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O enviado especial do presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, à Europa afirmou em entrevista publicada nesta quarta-feira que seu país se dá ao direito de usar arma atômica, já que o exército e aviação indianos são cinco vezes maiores que os paquistaneses. "Em caso de emergência, poderia estar em jogo nossa sobrevivência", afirmou o general Jehangi Karamat.

"A arma atômica é dissuasiva, nossa posição é não utilizá-la, pois seria irresponsável, mas estamos prontos: a possibilidade extrema existe", acrescentou.

Karamat chegou neste domingo a Roma para uma viagem diplomática, que o levará depois à França, Espanha e Dinamarca. "A tensão nunca foi tão grande. É maior inclusive que a registrada antes das três guerras da independência", afirmou, acusando a Índia de ter "realizado todas as etapas precedentes a um conflito armado, da mobilização de tropas à convocação de reservistas".

"O perigo é muito concreto e por esta razão, o papel da diplomacia internacional é decisivo". Apesar disso, o general Karamat afirmou que, do ponto de vista pessoal, está relativamente otimista no final da entrevista. "Como pode acontecer uma guerra em 2002?", exclamou.




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