Palavra do Leitor Titulo
Mais trabalho e mais sorte em 2013

Como se vê, o mundo não acabou em 2012. Pelo contrário...

Dgabc
24/01/2013 | 00:00
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Artigo

Como se vê, o mundo não acabou em 2012. Pelo contrário, o ano de 2013 começa com boas energias, influência, em parte, da crença popular no número 13. Ainda que o efeito seja psicológico, toda ajuda é bem-vinda. Análises objetivas mostram que o ano será desafiador para o comércio varejista de gêneros alimentícios. A crise europeia deve levar anos para ser superada e a economia norte-americana tenta voltar a andar, enquanto no Brasil o PIB deve ficar em 1%, com expectativa de crescer 3% em 2013. O comércio aumentou 4% em 2012 e neste ano será melhor. No setor de supermercados o crescimento foi ainda maior, de 9,4% no ano passado, de acordo com a Fecomercio-SP.

Entre as tendências para os equipamentos de varejo em 2013, as lojas de vizinhança, com menor sortimento de produtos, têm bom potencial. Entre as de maior porte, o ‘atacarejo' - lojas de atacado que vendem para empresas e consumidores finais - deve repetir o sucesso de 2012. No cenário econômico, a inadimplência persiste. Só em 2013, estima-se que tenha crescido 15% em relação ao ano anterior, segundo a Serasa, o que demonstra que o orçamento das famílias está comprometido com prestações em mais de 30%, patamar máximo aconselhado pelos especialistas.

O setor de bens duráveis deve sentir a retração. Embora o consumidor não deixe de se alimentar na crise, a tendência, sobretudo na classe C, continuará sendo substituir itens por outros de menor valor e cortar supérfluos.

Se por um lado é animador o horizonte de crescimento do consumo em 2013, de 4% para o comércio em geral no Estado, por outro deve fazer o empresário ficar atento, em face da perda de rentabilidade e do aumento de custos.

A macropolítica salarial e a já definição para 2013 de um mínimo de R$ 678 (9% de reajuste e 2,73% de aumento real) apontam na direção de significativos e inevitáveis aumentos reais para a categoria comerciária brasileira, o que leva a um agravamento do peso da mão de obra nos custos.

Neste ano, teremos de conviver com a paulatina redução de faturamento, perda de rentabilidade e aumento de despesas. Diante disso, é essencial que as empresas do setor melhorem a gestão, com atenção especial para a área operacional e o RH. Como se vê, 2013 não deve ser fácil, mas, como diz o ditado: ‘Quanto mais trabalho, mais sorte'.

Alvaro Furtado é presidente do Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de S.Paulo).

PALAVRA DO LEITOR

Comerciantes

A segurança de comerciantes e moradores em geral é motivo de grande preocupação em cidades do Grande ABC. Nem bicicletas, tampouco automóveis caros e grandes, são a melhor opção. O veículo mais adequado para a Polícia Militar ganhar maior eficiência logística é a motocicleta, que fica no meio-termo. Possui maior flexibilidade, com a facilidade de locomoção e manobras rápidas das bikes e a velocidade das viaturas para perseguições e ocorrências. Vale lembrar que atualmente boa parte, se não a maioria, dos assaltos e roubos ocorre com bandidos em motos. Além disso, os policiais não poderão mais socorrer as vítimas.

Charles França, São Bernardo

Big Brother

Louvável, mas inútil, o lamento do leitor William Borges sobre os programas de baixo nível veiculados nas TVs brasileiras (Emburrecendo, dia 22). Na minha opinião, prega no deserto, porque os ‘cérebros' adeptos do lixo televisivo, já ‘emburrecidos', sequer leem jornais. Como já disse Nelson Rodrigues, salvo engano, ‘toda unanimidade é burra'. Ou inteligência é privilégio das minorias.

Aimardi Perez de Oliveira, São Bernardo

Passarela

Já não era sem tempo a instalação da passarela sobre a Avenida Prestes Maia, próximo ao núcleo Tamarutaca, em Santo André, inclusive com a construção de obstáculos no canteiro central para evitar a travessia pelas pistas. Só espero que não seja mais uma obra em vão como, por exemplo, as outras duas passarelas localizadas na Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo após a Rua Cisplatina pois, sob ou próximas das mesmas, há faixa de segurança e semáforo para a travessia de pedestres. Ou seja, não servem para nada. Dinheiro que poderia ter sido mais bem aplicado, principalmente na sinalização de trânsito na própria via.

Flávio Giroldo, Santo André

MRV

Em julho de 2011, comprei imóvel na planta da construtora MRV no bairro Taboão, em São Bernardo. Paguei tudo certo. Em setembro de 2012, recebi telegrama que era para assinar o financiamento, tendo em vista que o imóvel ainda está em construção. Por não concordar com os juros cobrados pela obra, que, segundo o Procon, são ilegais, não assinei o financiamento. Para minha surpresa, em 19 de dezembro, cancelaram meu contrato, porque não assinei esse financiamento. Absurdo! Onde está a índole dessa construtora? Agora sou obrigado a levar o caso à Justiça. Lamentável!

Marcelo Francisco, São Bernardo

GVT

A GVT instalou minha internet no dia 23 de dezembro e me falou que seria feita portabilidade, mas eu não pedi portabilidade! Liguei para cancelar a portabilidade e pedir linha nova, mas ninguém avisou-me que minha internet seria cancelada. E colocaram-me numa lista de espera que sabe Deus de quantas pessoas! Quero minha internet de volta. O atendimento é péssimo, fazem pingue-pongue com a gente, nos maltratam, chamam de louco, não passam o telefone da ouvidoria nem requisitam gravações, que é nosso direito. Essa empresa é horrível! Por favor, preciso de ajuda! Se não, eles continuarão fazendo isso com outras pessoas.

Anderson Pastorelli, Mauá 




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