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Seleçao encara a crise polonesa na Liga Mundial
Por Angelo Verotti
Da Redaçao
09/06/2000 | 00:38
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  A seleçao brasileira de vôlei ganhou uma forte aliada para a primeira partida contra a Polônia, nesta sexta, às 15h (com transmissao da Sportv), em Lodz, pela terceira rodada da Liga Mundial: a crise da equipe adversária. Apesar de contar com o apoio da sua torcida, o técnico da seleçao polonesa, Bosek Ryszard, nao terá em quadra o levantador Stelmach, jogador mais experiente do time, que abandonou a seleçao. O motivo da desistência do atleta ainda é um mistério. Na entrevista coletiva realizada nesta quinta pelos treinadores, Ryszard pediu para que nao fossem feitas perguntas a respeito da saída do levantador, porque, segundo ele, era um "problema pessoal" do jogador.

Mas esse nao é o único inconveniente enfrentado pelo treinador para encarar o Brasil. Bosek, ex-jogador da seleçao polonesa campea mundial em 1974 e olímpica em 1976, e que assumiu o time há sete semanas, nao goza do prestígio da torcida e jornalistas. A maneira do técnico dirigir o time é o que mais incomoda aos poloneses. Ninguém sabe quais sao os titulares, pois ele faz uma escalaçao diferente a cada jogo. Mesmo durante a partida, os jogadores em quadra sao mudados constantemente.

Mesmo com todos os problemas internos enfrentados por Ryszard, o técnico da Seleçao Brasileira, Radamés Lattari, acredita que os jogos contra os poloneses serao muito complicados e difíceis. "Nao apenas pela qualidade do time polonês, como pela festa que a torcida está preparando", disse o treinador. "Vamos jogar sob tensao".

A equipe brasileira terá um reforço de peso para a partida: o atacante Nalbert. O jogador se recuperou de uma contusao na coxa direita e tem presença confirmada no elenco, que deverá entrar em quadra com o próprio Nalbert, Dante, Douglas, André (Gustavo), Maurício e Max, com Kid de líbero.

Para Nalbert, que atuou uma temporada na Itália, o Brasil tem todas as condiçoes de jogar de igual para igual com qualquer time do mundo. "Depende de nós. Temos tudo para vencer qualquer um. Nao devemos nada a ninguém", afirmou o atacante, que no ano passado foi pivô de um incidente durante a Copa do Mundo, no Japao, ao ter reclamado por nao ter sido escalado em um dos jogos da competiçao. "Isso faz parte do passado. Eu nao estava num bom momento", completou. Nos dois treinos realizados nesta quinta no ginásio onde ocorrerá o jogo, o saque foi o fundamento mais exigido.

A Confederaçao Brasileira de Vôlei definiu nesta quinta as datas e locais da série de quatro amistosos que a Seleçao Brasileira feminina fará contra a Coréia. O primeiro deles será dia 2 de julho, em Piracicaba. O segundo em Campo Grande, dia 5, e o terceiro em Cuiabá, dia 7. As três partidas começam às 20h30. O último amistoso será no dia 9, às 18h.




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