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Câncer de pele

É o tipo mais comum de câncer no ser humano, corresponde a 18% de todos os tipos de cânceres

Leo Kahn
26/08/2010 | 00:00
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É o tipo mais comum de câncer no ser humano, corresponde a 18% de todos os tipos de cânceres e cerca de 90% dos casos estão relacionados à exposição excessiva aos raios nocivos do sol.

São divididos em três tipos principais:

Carcinoma Basocelular - É o mais frequente e menos agressivo. Consiste em pequeno nódulo (cor rósea) que cresce lentamente, até virar uma ferida de difícil cicatrização (uma das características do câncer de pele).

Carcinoma Espinocelular - Mais agressivo que o primeiro, cresce mais rápido e se ulcera precocemente, iniciando-se como uma crosta ou pequena ferida.

Melanoma Maligno - É o tipo mais grave, porém o menos frequente. Suas lesões podem se enraizar, espalhando-se para outras partes do corpo através do sangue e da linfa, atingindo órgãos vitais.

O melanoma é um tipo de câncer que tem origem nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele. Mais comum nos adultos brancos, tanto nos homens como nas mulheres, a doença pode aparecer em qualquer idade e se originar a partir da transformação de pintas ou manchas pré-existentes.

Embora só represente 4% dos tipos de câncer de pele, o melanoma é o mais grave e as maiores taxas estimadas encontram-se na região Sudeste.

Fatores de Risco
Hereditariedade - O risco aumenta se já houve casos de câncer em parentes de primeiro grau.
Sol - Noventa por cento dos casos estão relacionados à exposição excessiva aos raios nocivos do sol (ultravioletas) e seus efeitos cumulativos.
Peles claras e/ou com grande quantidade de sardas ou pintas - Por estatística estão mais sujeitas ao câncer de pele.

Imunossupressores - Pessoas que foram tratadas com medicamentos que diminuem a resistência do organismo têm maior risco para melanoma.

SINAIS E SINTOMAS
- Ferida, sem causa aparente e que não cicatriza.
- Pinta, ou sinal de nascença que sofreu alteração no tamanho, cor e aspecto, acompanhado de coceira, dor ou sangramento.
- Sinais são muito comuns e só são removidos quando se encontram em locais onde causem irritação (virilha, próximo à alça do sutiã, etc.). Sinais nas palmas das mãos, solas dos pés ou genitália tem mais chances de se transformar em melanoma maligno.
- O diagnóstico deverá ser feito pelo histórico da lesão e pelo exame anatomo-patológico o médico dermatologista deve ser procurado para exames periódicos.

SAIBA MAIS
- Pessoas de pele, cabelos e olhos claros devem evitar a exposição solar excessiva e usar protetor solar diariamente.
- Queimaduras solares, principalmente durante a infância, aumentam o risco de desenvolver melanoma cutâneo.
- O problema pode ser prevenido evitando-se a exposição ao sol no horário das 10h às 16h, quando os raios são mais intensos. Mesmo durante o período adequado é necessária à utilização de proteção como chapéu, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares com fator de proteção 15 ou mais.
- Pessoas que já tiveram melanoma ou familiares com a doença devem fazer acompanhamento constante em um dermatologista.
- Verificar manchas ou pinta escura de aparecimento abrupto, não importa a localização.
- Modificação de formato, cor ou tamanho.
- Inflamação ou sangramento.
- Formato irregular e bordas irregulares.
- Diferentes tonalidades de cor.
- As chances de cura dependem da extensão e profundidade do tumor, bem como da presença ou não de metástases.
- O diagnóstico precoce, ou seja, o rápido reconhecimento da presença do tumor, aumenta as chances de cura.




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