A partir de hoje, a população de Santo André conta com o atendimento de uma segunda unidade da Farmácia Popular na cidade, instalada pelo governo federal no campus da Faculdade de Medicina do ABC. A primeira, na Vila Alzira, foi inaugurada em 2006.

O diferencial desta nova unidade é a integração de uma farmácia de manipulação no mesmo espaço de 200 metros quadrados. "Essa inclusão foi uma iniciativa da Prefeitura junto à coordenadoria do curso de Farmácia da faculdade, para atendermos a população com a produção de medicamentos de doses individuais", disse o secretário de Saúde, Homero Nepomuceno Duarte.

A Farmácia Popular terá 107 medicamentos destinados ao tratamento de doenças de maior incidência no País, como hipertensão, diabetes, úlcera gástrica, depressão, asma, infecções, inflamações e alcoolismo.

Segundo o secretário, a instalação do serviço dentro da faculdade foi devido duas questões estratégicas. A primeira é o funcionamento dos ambulatórios, que têm grande quantidade de consultas por dia - aproximadamente 600 em mais de 30 especialidades médicas -, e a segunda, é porque o campus, no bairro Sacadura Cabral, é de fácil acesso e de conhecimento na região.

O projeto recebeu investimento de R$ 50 mil para reforma, e terá verba mensal de R$ 10 mil para manutenção. Ambos valores enviados pelo governo federal.

Os preços na Farmácia Popular chegam a ser 90% menores do que em outras farmácias. Um dos mais procurados é a Sinvastatina, para combater o colesterol. Em farmácias comuns chega a custar R$ 80, enquanto na Popular pode-se comprar a R$ 11,40. Remédio para gastrite, que geralmente custa cerca de R$ 15, pode ser comprado a R$ 3,60. "As políticas de medicamento da Farmácia Popular podem ajudar tanto as pessoas que dependem da rede pública de Saúde quanto as que têm convênio médico", explicou o secretário. Para utilizar o serviço é necessária receita médica atualizada (com validade de 180 dias) e com CRM legível do médico.

HOSPITAL DA MULHER
Amanhã serão inaugurados nove leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, em Santo André.

As novas UTIs servirão de apoio para o CHM (Centro Hospitalar Municipal) para desafogar atendimento.

Enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais já foram contratados para reforçar a equipe. "Essas novas instalações de leitos serão importantes para dar suporte aos casos graves que chegam no CHM ", disse o secretário de Saúde.