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Fundação das Artes faz 41 anos
Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
22/04/2009 | 07:00
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Fernando Nonato/DGABC


A Fundação das Artes (Rua Visconde de Inhaúma, 730. Tel.: 4238 3030) completa 41 anos no próximo sábado, em São Caetano, mas as comemorações começam nesta quarta-feira. Uma programação especial reúne as diferentes atividades artísticas da entidade: teatro, dança, música e artes plásticas. "São mais de 40 anos ininterruptos. É uma escola que é referência não só no Brasil, mas no continente. Não há outra fundação com as mesmas características. Sempre tem alguém que passou por aqui ou já ouviu falar dela", diz Liana Crocoo, diretora de cultura e presidente do conselho de curadores da Fundação.

Um workshop abre as comemorações hoje, às 14h. É destinado aos alunos de teatro, que irão trocar experiências com a Cia. do Teatro Constantino Nery, de Matosinhos, Portugal. Segundo Liana, "é importante os alunos terem contato com projetos de outros países. Terão, como eu, a noção de como funciona esse processo lá".

Às 21h, os integrantes do grupo português apresentam o espetáculo Janis e a Tartaruga, no Teatro Santos Dumont (Avenida Goiás, 1.111. Tel.: 4238-3030), aberto ao público. Se passa na década de 1960 e conta a história de Janis, uma jovem que atravessa as estradas de um país em transformação pegando carona. Em meio às tartarugas lentas que comandam o local, ela reflete sobre a juventude e seu espírito de mudança.

No sábado, a Fundação das Artes mostrará uma exposição de diversas obras de orientadores e monitores da Escola de Artes Visuais, como Anete Nascimento, Martin Braga, Regiane Munhoz, Roberto Lenhardt e Edvânia Kaloczi, entre outros.

Durante a exposição, alunos das escolas de dança e música farão a performance Toda Menina. Com coreografia de Alessandra Fioravanti e Claudia Hirota, o espetáculo traz bailarinas dançando ao som ao vivo da música Toda Menina Baiana, de Gilberto Gil. As atrações são gratuitas e começam às 11h, no saguão da entidade.

Faz parte da comemoração a temporada de Assim Que Passarem Cinco Anos, peça em cartaz no Teatro Timochenco Wehbi da Fundação desde 15 de março. Personagens viajam por um estranho universo, rompendo a lógica e o espaço. O texto é do dramaturgo espanhol Federico Garcia Lorca, inspirado no surrealismo. Sessões sábados, às 20h, e domingos, às 19h, até 23 de maio. Os ingressos de R$ 8 a R$ 12.

A Fundação das Artes é um dos principais centros formadores de artistas do País. Suas produções sempre chamam a atenção da crítica. Entre os alunos que passaram pela entidade estão Cássia Kiss, Fábio Assunção, Marcos Frota, Eugênio Kusnet, Amílton Godoy e Adenílson Telles, entre outros nomes importantes das artes.

 




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