O coordenador estadual Jaime Amorim diz que há dificuldades ``em termos de documentaçao', mas os trabalhadores nao cometeram nenhuma ilegalidade, por isso acredita na obtençao do habeas-corpus.
Dos 21 trabalhadores, presos sem direito à fiança, os 18 homens estao no presídio Anibal Bruno e as três mulheres na Colônia Penal do Bom Pastor, ambos no Recife. A prisao foi determinada pela juíza Sônia Maria Pereira Guerra, por crime de desobediência civil, depois de sucessivas reintegraçoes de posse na área.
Segundo Jaime Amorim, o MST já negociava a desapropriaçao com o Incra, por isso o despejo e as prisoes ``foram um excesso de autoridade, numa situaçao de intransigência com os trabalhadores'. Ele diz que a acusaçao de porte de armas, que também recai sobre os sem-terra, nao procede e que as armas encontradas sao instrumentos de trabalho. Havia 62 famílias acampadas no engenho Jaboataozinho, com de 650 hectares, pertencente à usina Bulhoes.
As primeiras ocupaçoes na área aconteceram há três anos e a expectativa do MST, segundo Amorim, era de encaminhamento do processo de desapropriaçao.
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