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Jd. Santo André quer garantir coleta seletiva
Do Diário do Grande ABC
23/05/2004 | 19:59
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Há dois anos os moradores do Jardim Santo André pedem para o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) retirar as caçambas de lixo reciclável de um terreno na rua A, travessa da rua Galiléia. A briga deles é para que as oito caçambas sejam transferidas para uma área fechada, para que eles possam cuidar do local e evitar o despejo irregular de lixo, como acontece hoje.

Segundo o presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Habitacional do Jardim Santo André, Evandir Francisco dos Santos, 36 anos, a iniciativa da Prefeitura foi boa – para acabar com um lixão clandestino que havia no local –, porém, como a área é aberta, o depósito continua sendo inapropriado. “Quando a equipe do Semasa veio conversar com a gente sobre a criação de uma estação de reciclagem no bairro, achamos interessante porque poderíamos educar a população daqui. Isso virou um depósito de lixo domiciliar, de entulho, animais mortos e não temos como evitar que as pessoas façam o despejo irregular”, afirmou o morador.

Na semana passada, atearam fogo em uma das caçambas com pneus e as labaredas atingiram a fiação de telefone. “O fogo foi tão alto que queimou os fios. Mais de 170 famílias ficaram sem telefone por dois dias”, disse ele.

Às pressas – Segundo o coordenador do Núcleo de Informação e Mobilização Ambiental do Departamento de Resíduos Sólidos do Semasa, Fábio Tadeu Buonavita, a estação do Jardim Santo André foi feita em caráter emergencial. “Tivemos de atender uma situação de emergência porque o local havia se transformado em um ponto de acúmulo de lixo e, dessa forma, ao menos os dejetos são deixados dentro das caçambas, o que facilita a retirada”, afirmou Buonavita.

A assessoria do Semasa informou que o Departamento de Resíduos Sólidos irá realizar nesta semana uma vistoria no local para saber dos moradores quais são os problemas no local. O presidente da associação apresentou duas áreas para a transferência das caçambas. Segundo o Semasa, uma delas é do Estado e outra do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), por isso, não podem ser usadas.

Para fazer uma estação de reciclagem, a assessoria informou que é preciso que a proposta dos moradores seja levada para discussão do Orçamento Participativo.

Colaborou Heitor Barbo




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