Política Titulo Diadema
Márcio só não é candidato se não quiser, banca Lauro Michels
Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
17/08/2019 | 06:16
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André Henriques/DGABC


A pouco mais de um ano de encerrar seu segundo mandato, o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), confirmou publicamente, pela primeira vez, que escolheu seu ex-vice Márcio da Farmácia (Podemos), atual deputado estadual, como candidato à sucessão, em 2020. Ao Diário, o verde afirmou que o projeto pró-Márcio é o caminho que se “espera”.

Lauro descartou ter plano B caso Márcio não aceite ser o prefeiturável governista. “Eu trabalhei a imagem do Márcio todo esse tempo junto ao governo para isso. Então, o Márcio só não é candidato (a prefeito) por dois motivos: se Deus não quiser ou se ele próprio não quiser. Porque acho que todo o grupo político que está aqui espera. Não tenho plano B. Meus planos ‘A’ e ‘B’ são o Márcio candidato a prefeito de Diadema”, revelou o prefeito, ao citar a atuação do Parque do Paço, em 2018, para ajudar o então vice-prefeito a conquistar vaga na Assembleia Legislativa. “Quem elegeu o Márcio (deputado) foi todo um governo, que fez força em cima dele junto com a imagem do prefeito, ninguém se elege sozinho.”

Antes de conquistar vaga no Parlamento paulista, Márcio foi testado na urna, em 2014, como candidato a deputado federal com apoio da máquina. Apesar disso, a candidatura de Márcio a prefeito ainda é vista com desconfiança. O parlamentar já teria sinalizado que não quer aceitar o desafio, mas publicamente diz que “a política é dinâmica” e que pode ou não figurar nas urnas no próximo ano. Mas o tom em que Lauro cita a escolha evidencia que o verde não aceita outro caminho. “Todo o grupo político espera que o Márcio seja o candidato, ponto. Todo mundo trabalhou para isso, para ter essa continuidade. Foram investidos pessoas, imagem, tudo em cima dele.”

Lauro minimizou ainda a ambição de outros dois nomes do grupo governista em representar a gestão em 2020: o vereador Marcos Michels (PSB), primo do prefeito, e a secretária Regina Gonçalves (PV, Habitação). “A Regina e o Marcos podem pleitear a (vaga de candidato a) vice. O meu candidato a prefeito chama-se Márcio da Farmácia, ponto. Ele é o meu candidato”, sentenciou.

DISPUTA

Lauro também comentou sobre a provável candidatura de Taka Yamauchi (PSD), atual secretário de Obras do governo do prefeito de Ribeirão Pires, Alder Kiko Teixeira (PSB), seu ex-aliado. “Não tem coisa nova vindo para a cidade. Todo mundo (que deve disputar o Paço) já é político escovado. Não adianta o Taka falar que não é político porque ele é político, profissional. Foi candidato a prefeito, virou secretário. Inclusive, se você for lá em Ribeirão Pires vai ver o trabalho que ele está fazendo, né? Então, é só você começar a observar. O (ex-prefeito José de) Filippi (PT), passado na casca do alho também. Não tem coisa nova”, comparou. 




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