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Aterro sanitário de Sto.André chega ao limite no final do mês
Por Isis Mastromano Correia
Do Diário do Grande ABC
04/05/2009 | 07:00
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Santo André começou a guerra contra o tempo para resolver o destino do lixo produzido na cidade. No final do mês, a capacidade de armazenamento do aterro público municipal será esgotada.

A não-terceirização do serviço de depósito de resíduos depende da aprovação da Cetesb (Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Ambiental) que analisa a expansão do empreendimento para uma área de cerca de 6.000 metros quadrados.

Não há data estipulada para que a agência ambiental emita parecer, mas o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) aposta na liberação do terreno antes de junho.

Contrariando as expectativas da autarquia, em março, a Cetesb negou pela primeira vez o pedido de utilização da área. O órgão apontou para o possível deslizamento de pilhas de lixo sobre dutos de gás e óleo da Petrobras que ladeiam o local.

Na última semana, o Semasa reuniu novos argumentos para tentar a liberação e aceitou diminuir a altura de empilhamento do lixo de 70 para 50 metros para minimizar riscos de queda. A autarquia realizou ainda estudo para conhecer o peso exercido pelo lixo sobre o solo que demonstrou ser baixa a pressão dos materiais no terreno.

Na quarta-feira, o Semasa entregará à Cetesb mais documentos que explicam como é feita a gestão de resíduos na cidade. O aumento do aterro garantirá sobrevida de, pelo menos, mais sete meses ao local.

"Existe uma possibilidade remota de que ocorra algum problema (na liberação da área até o fim de maio). Então, estamos na fase final da elaboração de uma licitação para terceirização de um aterro, a fim de termos uma alternativa", explica o diretor de resíduos sólidos do Semasa, Antônio Carlos de Oliveira. "A licitação poderá ser cancelada a qualquer hora. Não estamos dando a luta por vencida. O edital pronto não quer dizer que estamos abrindo mão de conquistar a liberação da área ", esclareceu.

A contratação de um aterro particular geraria um gasto de cerca de R$ 1,3 milhão por mês aos cofres públicos.

Paralelamente, a cidade aguarda a liberação de uma área de 40 mil metros quadrados que dará capacidade de mais oito anos ao aterro.




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