Política Titulo Desfecho da licitação
GreenLine é alvo de debate na Câmara de Sto.André

Possível assinatura com operadora de planos de Saúde foi questionada até pela situação

Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
16/02/2018 | 07:00
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A possível assinatura de contrato da Prefeitura de Santo André com a GreenLine para a prestação de serviços de Saúde aos servidores públicos dominou os debates na sessão de ontem na Câmara andreense.

Integrantes do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André compareceram ao Legislativo e mantiveram conversas com vereadores sobre o assunto, além de se manifestarem nas galerias da Casa.

Durante as discussões, as posturas mais incisivas foram da bancada do PT, de oposição, e também dos parlamentares de situação Toninho de Jesus (PMN) e Tonho Lagoa (PMB).

Em seus discursos, os vereadores questionaram pontos do edital e afirmaram que poderão criar uma comissão de assuntos relevantes para analisar o assunto.

Por outro lado, a expectativa é que na segunda-feira o prefeito Paulo Serra (PSDB) receba uma comissão do sindicato para debater o tema.

O Diário mostrou na semana passada que a GreenLine, que teve problemas em licitação realizada em Santo André, apresentou a melhor proposta, devendo, assim, ser homologada no certame.

A companhia já foi acusada de utilizar documentos falsos em licitação aberta pelo IPSA (Instituto de Previdência de Santo André), em 2016. A empresa acabou eliminada do processo, vencido pela Intermédica, para a prestação dos serviços de Saúde aos servidores pelo período de um ano, para o atendimento de 27 mil beneficiários.

A diferença entre as propostas da atual licitação foi de R$ 1, sendo que a GreenLine apresentou o custo de R$ 159 por vida e a Intermédica fez proposta de R$ 160. Houve leilão na fase de ofertas apresentadas.

DEMAIS PAUTAS
Os parlamentares protocolaram um requerimento para que o Executivo envie à Câmara um projeto de lei que reduza em 50% a alíquota do ITBI (Imposto sobre Transmissão Intervivos de Bens Imóveis) para o exercício de 2017. A medida teve assinatura de 17 vereadores.
A Casa aprovou, em segunda votação, o projeto de lei que altera a reforma administrativa em vigor desde o ano passado. As mudanças abrangem, principalmente, a estrutura de cargos e salários do Legislativo.  




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