"Foi uma precipitaçao de ambas as partes, um grande mal-entendido", afirmou o delegado da 15ª Delegacia de Polícia (Gávea), Antônio Carlos Rocha, que investiga o caso. Os depoimentos colhidos pelo delegado sao contraditórios. Num deles, o cabo do 21º BPM (Vilar dos Teles) Sérgio Augusto Lira conta que eles estavam desconfiando da aproximaçao do Passat. Quando os carros ficaram lado a lado, houve discussao. Ele disse ter ouvido disparos, que teriam sido revidados pelo cabo do 16º BPM, Cléber Lopes Lobo.
Lobo, no entanto, afirma que disparou ao ver que o sargento Cruz estava armado. Já o sargento, que teve o carro crivado de balas e capotou, garante que só atirou, ferindo o motorista da Blazer no braço direito, depois de ter sido atingido no ombro esquerdo e perdido o controle do carro. Depuseram também o detetive da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, Rogério Henrique Fernandes, e o motorista da Blazer.
O delegado Rocha abriu inquérito, mas nao autuou nenhum dos envolvidos. "A história ainda está muito confusa", disse. Os estatutos das Polícias Civil e Militar proibem que seus integrantes exerçam outras atividades e as corregedorias das forças vao apurar o caso. "Vai ser aberto um inquérito, que vai decidir se houve transgressao disciplinar", afirmou o relaçoes públicas da PM, coronel Nilton Lourenço.
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