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FUABC pede para seguir prestando serviços a Mauá

Em meio a possível rompimento, entidade avisa Paço sobre desejo de renovar contrato

Por Júnior Carvalho
do Diário do Grande ABC
18/11/2017 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Em meio à possibilidade de o governo do prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), escolher outro modelo de gestão da Saúde na cidade, a FUABC (Fundação do ABC) comunicou o Paço sobre o desejo de continuar prestando serviços na área ao município.

A entidade encaminhou, no início da semana, ofício ao Paço externando a intenção em celebrar novo contrato com a gestão Atila em fevereiro do ano que vem, quando o acordo vigente – celebrado em 2015 – se encerra.

O comunicado da FUABC foi endereçado a Mauá no momento em que o órgão enfrenta duras críticas do núcleo duro do governo Atila, que defende que o município contrate outra OS (Organização Social) para a gerência dos equipamentos de Saúde, sobretudo do Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini. Além disso, o documento também foi emitido em meio à crise do setor na cidade, com demissões em massa e divergências públicas entre a gestão Atila e o superintendente do Nardini, Vanderley da Silva Paula. O médico pediu demissão do cargo no fim de outubro alegando, entre vários motivos, ingerência política na função. Vanderley, porém, ainda segue no cargo.

A FUABC e o governo Atila também travam queda de braço sobre dívidas do município com a entidade referentes a exercícios passados. Enquanto o órgão reivindica o pagamento de passivo na ordem de R$ 123 milhões, o Paço contesta os valores e alega que a FUABC não justifica os números com prestação de contas.

Ao Diário, Atila informou que se reunirá na segunda-feira, pela manhã, com os secretários Márcio Chaves (PSD, Saúde) e João Gaspar (PCdoB), que estão na linha de frente desse debate. O objetivo do encontro, segundo o prefeito, será discutir “outro modelo” para a gestão da Saúde no município. “Queremos acabar de uma vez por todas com esse modelo que o PT deixou e que faliu a Saúde pública de Mauá. (Celebrou) Um contrato com a FUABC em que a entidade nunca comprovou a execução dos serviços contratados. Não vamos admitir um contrato que não caiba no bolso do município e que não atenda às demandas da população”, criticou. 




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