Memória Titulo Culinária
Acreditar. E idealizar o próprio brasão
Ademir Medici
10/08/2017 | 07:00
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 Acreditar. E idealizar o próprio brasão

 

A história da rede Laportes de restaurantes

 

Compete ao freguês determinar os passos, a tendência, a evolução. E a valorosa equipe de Dona Marina à frente da rede Laportes de restaurantes adapta-se profissionalmente às demandas. Fiel à filosofia de Dona Marina, aqui no item paciência.

Passo a passo, o sucesso: “A avó, que é empreendedora, é que falava toda hora: ‘Vamos para São Paulo, temos que ir para São Paulo’. Ela que botava fogo”, comenta a neta Bárbara.

Sempre a Dona Marina: “Eu levava bronca, mas insistia. Vocês vão ver, vai dar certo”.

Ainda hoje Dona Marina pode ser vista na cozinha. Quando não vem, sente falta. Saudades dos tempos em que acordava às 4h da manhã. Abria o restaurante. Fazia as feijoadas.

E quando faltou gás? Ou faltava carne? As crises cíclicas vividas no Brasil. Hora de improvisar, ué! Usar a churrasqueira lá fora. Arranjar lenha. Cozinhar o feijão como faziam os Laporte italianos ao descobrir São Caetano.

Outro segredo: acreditar. A decoração do restaurante Campestre, por exemplo. Remete à antiga mercearia, com uma mesa tipo fazenda. Alguns profissionais foram contratados para o sistema de iluminação e arquitetura, mas no geral todos deram ideias. A procura pessoal dos móveis. A idealização do brasão familiar.

 

REMINISCÊNCIAS.

A FAMÍLIA SONHA.

E ACREDITA NOS

PASSOS DA MATRIARCA

 

Quem vem ao restaurante, vira família. Bate papo. Beija a gente.”

Dona Marina

 

Temos clientes desde a fundação, em 1982. E são muitos.”

Simone

 

Temos o maior orgulho. Conto para os clientes como tudo começou.”

Bárbara

 

E a equipe foi se formando. Simone, diplomada em Administração de Empresas; Solange, em Hotelaria; Débora, em Gastronomia; dona Marina, além de tudo, professora de Música, com cursos de culinária ministrados lá atrás, na juventude, pelo Sesi.

Vêm os netos: Bárbara, administradora de empresa; Maria Lígia, André, Thomas, Georgia, todos estudantes. Fran, enteado, chef de cozinha, ajuda a treinar as equipes.

Entre os funcionários, 15 haitianos.

“A mão de obra no setor é escassa. Toda equipe é treinada na casa. Levamos quatro anos para formar um bom funcionário”, calcula Simone.

Com a chegada dos haitianos, o primeiro problema: não falavam quase nada do português, comunicavam-se em francês e no crioulo italiano.

O lado positivo: o haitiano é ótimo. Possui bom nível cultural. Aprende rápido. Tem bom gosto e se veste muito bem. Adora mexer nesta área da cozinha.

 

ASSIM...

Com esse espírito, todos aprendem que é importante diversificar e manter o cuidado caseiro, totalmente artesanal, no preparo de todos os pratos, da carne assada com batatas ao nhoque, do cannoli de creme ao estrogonofe de chocolate, da salada bem temperada ao einsbein em homenagem ao pai, de origem alemã, que partiu muito cedo.

Dois doces nunca saíram do cardápio: a torta de limão e o pudim de leite condensado.

E o rocambole de brigadeiro é receita exclusiva da Solange, que leva brigadeiro mole, com raspa e com morango. Uau...

 

LAPORTES SERVIÇOS

Unidade Campestre – Rua Vitória Régia, 1.419 – Santo André. Fone: 4991-8466. 120 lugares. Funcionamento: segunda-feira a sábado, das 11h30 às 15h.

Unidade São Caetano – Rua Pernambuco, 400 – Centro. Fone: 4226-7607. l80 lugares. Domingo a sexta-feira no horário do almoço, que vai das 11h30 às 15h.

Unidade Itaim Bibi – Rua Urussuí, 320, São Paulo. Fone: 3079-4263. 180 lugares. Aberto de domingo a sexta-feira no horário do almoço, que vai das 11h30 às 15h.

 

Diário há 30 anos

Domingo, 9 de agosto de 1987– ano 30, edição 6516

Manchete –Estado investe US$ 1,4 bilhão em transportes

Primeira Divisão – No Estádio Bruno Daniel, EC Santo André 1, São Bento 0.

 

Em 10 de agosto de...

1917 – João Baptista Reinaldo, industrial no Estado do Maranhão, visita Santo André.

A guerra. Do noticiário do Estadão: a navegação entre o Brasil e a Europa; o patrulhamento do Atlântico.

1972 – São Bernardo anuncia iluminação de 80% de suas ruas até o fim do ano.

 

Hoje

Dia Mundial da Solidariedade Cristã

 

Santos do Dia

Filomena. Amiga da Luz (Lumena, Luz). Ela foi assassinada a mando do imperador romano Diocleciano. Fonte: Santa Filomena, Virgem e Mártir, de Attilio Giacomelli,

Editora Prelúdio, 1958.

A devoção a Santa Filomena foi trazida ao Grande ABC pelo padre Silvio Grecco em 1881, ano da construção de uma capela dedicada

à santa. A capela foi erigida na Rua Marechal Deodoro por uma brasileira, Maria das Dores Jesus, nascida em São Bernardo, conforme estudos do historiador Wanderley dos Santos.

Lourenço

Deusdedit

Mercês

 

Municípios Brasileiros

Celebram seus aniversários em 10 de agosto:

Em São Paulo, Castilho

Na Paraíba, Conde

Em Pernambuco, Fernando de Noronha

No Paraná, Goioerê

Em Goiás, Morro Agudo de Goiás

No Maranhão, Penalva

No Rio Grande do Sul, Santa Rosa

Fonte: IBGE




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