Palavra do Leitor Titulo
A importância do reflorestamento

Acompanhei recentemente reportagem sobre o assoreamento...

Por Dgabc
09/04/2012 | 00:00
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Artigo

Acompanhei recentemente reportagem sobre o assoreamento do Rio Taquari, no Mato Grosso do Sul. Por conta das transformações motivadas, em grande parte, por atividades econômicas sem planejamento, há milhões de hectares alagados, dificultando a vida da população local e causando grande desequilíbrio ecológico na região. Entre as causas de assoreamentos como esses está o acúmulo de lixo e detritos nos leitos dos rios, fazendo com que fiquem mais rasos e não suportem as águas das chuvas. A ocupação urbana desordenada próxima a lagos, rios e represas também prejudica o curso natural das águas.

Além disso, uma das principais razões para desastres desse tipo é o desmatamento da vegetação ciliar. A retirada de árvores, raízes e toda a cobertura vegetal original facilita que a terra das margens deslize para os rios e comprometa a profundidade de sua calha.

Série de outros rios do País está correndo os mesmos riscos do Taquari. Ao contrário do que se pensa, não são as medidas mais complexas que irão trazer resultados efetivos no tempo necessário e é por isso que entre as ações que há tempos defendemos está o reflorestamento, principalmente das matas ciliares. Além de serem essenciais para o ecossistema e para a vida de todos os seres vivos, as árvores aumentam a umidade do ar, atuam no ciclo da chuva e, por consequência, auxiliam no combate ao aquecimento global. Atualmente, nós, brasileiros, somos responsáveis por 516 milhões de hectares de florestas naturais e plantadas, ficando atrás apenas da Rússia em termos de extensão florestal no planeta. Além disso, somos referência mundial em produtividade e manejo de florestas plantadas.

Segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel, as empresas do segmento florestal atendem às normas ambientais e, para cada 100 hectares plantados, garantem a preservação de outros 170, que ajudam a preservar espécies nativas da fauna e da flora, até mesmo as ameaçadas de extinção.

Apesar de todas essas vantagens, a verdade é que as florestas plantadas ainda ocupam menos de 1% do território brasileiro. Assim como o Brasil é conhecido por ser o País do futebol, da alegria, da natureza e do samba, o mesmo pode e deve acontecer com nossas florestas plantadas. Elas são patrimônio inigualável, recurso altamente sustentável, que gera emprego e renda, produtos para nosso dia a dia, além de contribuir com a preservação do meio ambiente.

Graziela Lourensoni é gerente de marketing e produto para a América Latina da multinacional Husqvarna.

PALAVRA DO LEITOR

Inacreditável!

O senador Ivo Cassol alegou que (pasmem) no Brasil o político é muito mal remunerado. Com essas palavras ele reclamou sobre o projeto para acabar com o 14º e 15º salários dos nossos representantes em Brasília. Como se não bastasse, Eduardo Suplicy concordou com o colega e destacou a importância do bem-estar para eles e se mostrou preocupado com significante perda. Meu Deus, o que é isso? Trabalham de terça a quinta e não fazem nada, a não ser em benefício próprio e estão aflitos por terem diminuídos seus benefícios? Ora essa, façam-me o favor! Vivem no mais alto luxo e desfrutam de tantas regalias, às nossas custas, com nosso sangue, suor e lágrimas, que sacrificamos de nossas vidas cinco meses por ano e vêm com esse papo medíocre e sem fundamento? Gostaria que esses elementos passassem um, apenas um mês com o salário de médico, professor, policial, aposentado para virem a realidade do que é uma péssima remuneração. O Brasil está além do fundo do poço, infelizmente.

William Borges, Santo André

Persistente

É claro que é muito importante a coluna Conversa com a presidente, publicada por este Diário. Porém, o título deveria ser ‘Conversa com a persistente! Triste dizer isso. Pelas perguntas que são direcionadas à presidente Dilma, e pelas respectivas respostas, conclui-se que estamos num outro Brasil. Por que será que as conversas com os presidentes são ‘persistentes' em amenidades, enquanto tudo em volta se desmorona em corrupção, e nossa presidente apenas remaneja seus comandados? Por que na ‘conversa com a persistente' as aparências prevalecem?

Paulo Rogério Bolas, Santo André

Pilotos?

Em reportagem deste Diário sobre veículos pesados não respeitarem determinação de trafegar apenas pelo lado direito da estrada (Setecidades, dia 2), não fica só nisso não! Eles ‘pilotam' em altíssima velocidade, às vezes parecem estar a mais de 130 km/h. Na Via Anchieta, na interligação e em tantas outras estradas ou ruas, não existe fiscalização nem consciência desses maus motoristas. São profissionais, mas, às vezes, não demonstram isso! Querem correr muito para ganhar um pouco mais e, aí, tiram, às vezes, vidas. Em 30 anos de habilitação fui parado uma só vez, na Dutra, há uns 20 anos, e como não havia nada de errado, segui caminho. Como a polícia pode achar que fiscaliza? Só vejo ações que punem com multas, motoristas que matam não ficam presos. Precisamos de mais estradas e mais Educação.

Eduardo Zago, Mauá

Demóstenes

Aumentou a aposta no PT para que o caso Cachoeira/Demóstenes Torres ajude a adiar o julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal, previsto para junho. O relator de ambos os casos, ministro Ricardo Lewandowski, que foi rápido como um raio para abrir investigação e quebrar o sigilo do senador do DEM-GO, já avisou que não tem pressa de levar o caso do Mensalão ao plenário do STF. O vazamento administrado de gravações que comprometem o senador Demóstenes Torres obedece à tática de ofuscar outros escândalos.

O governo também quer evitar a retomada do escândalo da Casa da Moeda, que pode alcançar o ministro Guido Mantega (Fazenda).

Luiz Fernandes, São Bernardo

De igual para igual

Lendo este Diário achei engraçado uma pessoa dizer que quase tudo que compra vem da China! Fiquei me lembrando de muitas indústrias que estão passando por dificuldades, outras fechando, daí resultando em muitos desempregos. O sucesso da China tem dois pilares básicos: um é o preço baixo, e o outro é a diversidade de produtos. Acho que temos tudo para poder competir de igual para igual com eles. Também acho o operário brasileiro um dos mais versáteis do mundo, então minha sugestão é aplicável: basta vontade política. Temos, Estados muito pobres e com muitos cidadãos desempregados, principalmente no Norte e Nordeste. Seria necessário se construir fábricas diversas, com isto teríamos bons resultados. Temos tudo para colocar a ideia em prática: muito dinheiro em caixa, empresários, o BNDES, Banco do Brasil, a CEF, estrangeiros querendo investir no País etc. Mas é preciso rever os impostos em cascata colocados desde a matéria-prima até a venda do produto. É preciso moderação. Não tem segredo! Para competir temos de ter duas coisas básicas: bom preço e qualidade. A nossa vitória é certa.

Ivanir de Lima, São Bernardo 




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