Celulares, televisores e notebooks. Eletrodomésticos como esses foram os produtos mais comprados pelas pessoas na região Sudeste, dentro dos shoppings centers, durante o ano de 2010. As informações são da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), em pesquisa realizada pelo Ibope.
Entre as preferências do consumidor, eletrodomésticos e eletrônicos responderam por 26% do total faturado pelos shoppings da região. Assim, a categoria foi responsável por R$ 13 bilhões, do total de R$ 50,6 bilhões.
O setor de vestuário ocupa a segunda colocação na preferência de consumo dos habitantes do Sudeste, obtendo R$ 10,5 bilhões - 21% do faturamento total. Em seguida vem o segmento de alimentação, com resultado médio de R$ 9,3 bilhões, ou 18% de representatividade do varejo.
"Há dois anos o consumidor investe em eletrônicos. Primeiro porque são bens duráveis, segundo porque são itens com formas de pagamentos parcelados, sendo acessível a essa nova classe média, a C", explica o diretor de relações institucionais da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva.
Ele comenta ainda que consumidores das classes A e B trocam os produtos da mesma categoria com muita frequência, pois as tecnologias logo se tornam obsoletas. "Um bom exemplo é o celular. Antes comprávamos um aparelho que durava anos. Atualmente, trocamos sempre, em menos de um ano de uso", conta Silva.
O ranking segue com o setor de produtos para casa e higiene - 9% do consumo regional, gerando montante superior a R$ 4,7 bilhões cada. Os calçados também figuram na preferência dos consumidores do Sudeste, na sexta posição. A categoria movimenta pouco mais de R$ 3,9 bilhões, ou 8% do total faturado.
Artigos de uso pessoal ocupam o sétimo lugar. Os itens são responsáveis por volume de consumo aproximado de R$ 2,9 bilhões, cerca de 6% dos rendimentos.
Por fim, os livros encerram a lista. O bem representa apenas 3% do que foi angariado pelo varejo do Sudeste. Apesar disso, fechou o ano gerando mais de R$ 1,3 bilhão ao setor.
VAREJO - O segmento varejista nacional encerrou 2010 com faturamento total de R$ 638 bilhões, crescimento nominal de 13,5% em relação a 2009. Exclui-se deste valor a venda originada pelos combustíveis, setor automotivo e material de construção.
A venda realizada em shoppings nacionais representa cerca de 16% do volume registrado em todo o varejo brasileiro. O percentual equivale a montante de aproximadamente R$ 99 bilhões.
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