Entretanto, todas as testemunhas, incluindo Jamal Rassi (pai de Roberta na certidão de nascimento) e Francisca Maria Ribeiro da Silva (mãe biológica de Roberta) se recusaram a prestar depoimento na frente de Vilma. Jamal confirmou à Justiça que teve um relacionamento amoroso com Vilma, mas negou que tivessem uma filha. Já Francisca afirmou que não poderia reconhecer Vilma como a mulher que entrou no quarto e levou a criança.
A enfermeira Almira Fernandes Assis, que trabalhava na maternidade na época, disse ter conversado com a seqüestradora e que ela se parece muito com Vilma. A auxiliar de enfermagem Maria da Conceição Vieira Filha, por sua vez, reafirmou que a empresária simulou um parto um dia após o seqüestro de Roberta. Segundo ela, Vilma foi internada para uma cirurgia de retirada de gordura localizada na barriga e saiu com um bebê nos braços. Ela ainda disse que no braço da criança havia uma pulseira com o nome de Francisca, a mãe biológica do bebê.
O médico Jorge Gomes, que fez o parto de Roberta, confirmou que a sua secretária na época tinha ligação com o médico Rubens Rodrigues, que teria forjado o nascimento de Roberta para convencer a família de Vilma de que a menina era realmente sua filha.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.