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S. Caetano tem novo caso suspeito de febre amarela
Por Isis Mastromano Correia
Do Diário do Grande ABC
Com Agência
29/01/2008 | 07:00
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Mais um caso de suspeita de febre amarela foi registrado na região. Trata-se de uma moradora do bairro Barcelona, em São Caetano que voltou de viagem da cidade de Mirassol, no interior de São Paulo.

“A cidade faz divisa com Mato Grosso, isso quer dizer que há um risco em potencial”, explicou o assessor de vigilância à saúde de São Caetano, Edson Raddi.

Ela está internada no Hospital Beneficência Portuguesa desde o dia 24 de janeiro com suspeita da doença.

De acordo com Raddi , o estado de saúde da paciente, que tem 50 anos, é considerado regular. Ela está na U.T.I. (Unidade de Terapia Intensiva) da unidade hospitalar. “Ela voltou com febre e icterícia, aquele amarelão nos olhos”, disse Raddi.

Os exames levam em conta a suspeita de outras doenças como dengue (assim como a febre amarela é transmitida pelo mosquito aedes aegipyt) e leptospirose (transmitida pelo contato com a urina de ratos).

 A previsão é que o resultado dos exames saia daqui 14 dias.

De acordo com a Secretaria de Saúde de São Caetano, não há vacinas na cidade desde a última sexta-feira e não há previsão de recebimento de novas doses.

São Caetano foi a primeira cidade da região a registrar um caso de febre amarela no Grande ABC.

Em 22 de janeiro, o Instituto Adolfo Lutz confirmou a doença em uma moradora da cidade que viajou para Bonito, no Mato Grosso do Sul.

SEM VACINAS

Sem vacinas desde o final de semana, Ribeirão Pires informou que deve receber hoje um lote de 100 doses. Em Diadema, a mesma quantidade foi recebida ontem.

Santo André está sem o antídoto desde a última quarta-feira e não existe previsão para recebimento de mais vacinas.

Em Rio Grande da Serra ainda há doses e Mauá não respondeu até o fechamento desta edição.

Segundo o Ministério da Saúde, um lote com 20 mil doses foi encaminhado ontem para o Estado de São Paulo.

Contudo, até às 18h30, a Secretaria Estadual de Saúde ainda não havia recebido as vacinas.

Ontem, o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que a grande procura por vacinação contra a febre amarela provocou um "fenômeno ruim", com mais pessoas internadas pelo uso inadequado da vacina (são 43 ao todo) do que pela suspeita da doença (quatro casos permanecem em investigação no país).

Temporão voltou a afirmar que não há surto ou risco de epidemia.




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