A Coréia do Norte reiterou sua advertência aos Estados Unidos de que responderá a qualquer "ataque preventivo" americano.

"Os Estados Unidos querem atacar Pyongyang, depois de ter colocado a Coréia do Norte em sua lista de alvos de ataques preventivos", sustentou o ministro da Defesa norte-coreano, Kim Il-Chol, citado neste domingo pela agência oficial KCNA.

"Os ataques preventivos não são o monopólio dos Estados Unidos, e a Coréia do Norte nunca ficará de braços cruzados", acrescentou Il-Chol.

Sobre as negociações multilaterais empreendidas há mais de dois anos para convencer Pyongyang a renunciar a seu arsenal nuclear, o ministro acusou Washington de "incentivar a hostilidade contra a Coréia do Norte".

As declarações do ministro coincidem com uma reunião informal, em Tóquio, dos representantes dos seis paises que participam das negociações sobre o programa nuclear norte-coreano: Estados Unidos, China, Japão, Rússia e as duas Coréias.

Na última rodada oficial de negociações, em setembro de 2005 em Pequim, a Coréia do Norte aceitou desmantelar suas instalações nucleares, mas exigiu em troca o levantamento das sanções financeiras impostas pelos Estados Unidos a algumas empresas e bancos norte-coreanos por envolvimento em lavagem de dinheiro e falsificação de divisas.