Deve sair nos próximos dias a tão esperada redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para as indústrias do setor plástico no Estado de São Paulo.

A diminuição da alíquota do ICMS, de 18% para 12%, para o segmento já era alvo de estudos pela Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia há vários meses.

Em evento que debateu a competitividade do setor plástico do Grande ABC, nesta segunda-feira, em Santo André, Sérgio Zola, chefe de gabinete do vice-governador do Estado, Alberto Goldman, afirmou que o decreto deverá finalmente sair.

A expectativa é grande na região, por conta da diferença de tratamento tributário pelo País, o que tira competitividade tanto das indústrias de artigos de plástico quanto das petroquímicas (produtoras de resinas plásticas, matéria-prima dos fabricantes de peças e embalagens) do Grande ABC.

Isso porque diversos Estados já praticam alíquotas de 12% (Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro) e ganham vantagens, ao obter insumos com carga tributária menor.

“Se (a redução) acontecer, será o principal ponto de partida para o fortalecimento da atividade”, afirmou o presidente do Siresp (Sindicato das Indústrias de Resinas Plásticas do Estado de São Paulo), José Ricardo Roriz Coelho.

Empregos - O presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo Lage, concorda que a questão tributária é importante para a economia regional, pois ajudaria a viabilizar a geração de empregos prevista com a expansão do Pólo Petroquímico do Grande ABC.

A partir de 2008, diversas fábricas do Pólo terão sua capacidade ampliada, o que poderá significar a geração de 12,5 mil empregos entre os produtores de peças e embalagens.