Na semana passada, a BitArts Lab, empresa de segurança do Reino Unido, já havia informado que hackers tinham burlado a tecnologia antipirataria inserida pela Microsoft no OS, lançado em outubro. O sistema consiste na exigência de que o usuário só obtenha a liberação do produto após a criação de um número de identificação, o que ocorre automaticamente quando o OS é instalado pela primeira vez.
Em seguida, o Windows XP ativa um código baseado nessa configuração. Quando o processo é finalizado, o usuário ainda tem de registrar o número criado com a Microsoft, o que pode ser feito via Web. A empresa, por sua vez, armazena o número em um banco de dados. Com isso, pode impedir que uma mesma cópia seja instalada em mais de um computador.
Embora seja um procedimento complexo, o sistema foi rapidamente burlado pelos hackers asiáticos. Hong Kong, bem como o restante da China, é considerado o maior pólo de pirataria do mundo. No Brasil, o mercado de cópias ilegais também cresce assustadoramente. Nos últimos meses, superou o comércio pirata russo, um dos mais eficazes do mundo.
Apesar dos esforços desenvolvidos durante a elaboração do XP para evitar a criação de cópias ilegais, a Microsoft alegou não estar surpresa com o fato de hackers terem encontrado meios de burlar sua tecnologia.
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