Política Titulo Fim da novela
Sem PSB, Mauricio se filia no PHS: ‘Eu preferi assim’

Ex-prefeito ingressa em partido do arco de alianças da candidatura de Morando ao Paço

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
01/04/2016 | 07:34
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Prefeito de São Bernardo por três mandatos e ex-presidente da Fundação Criança, Mauricio Soares acertou ontem sua filiação ao PHS. Ele deixou o PT e o governo do prefeito Luiz Marinho (PT) no mês passado para apoiar – e se colocar como um dos nomes a vice – a pré-candidatura a prefeito do deputado estadual Orlando Morando (PSDB).

O ingresso no PHS encerra polêmica sobre sua filiação. A legenda está no arco de aliados de Morando, mas o objetivo inicial de Mauricio era migrar para o PSB. Porém, os socialistas definiram que vão pedir votos ao deputado federal Alex Manente (PPS) no pleito de outubro.

Mauricio Soares evitou fazer análise sobre o tamanho do PHS na comparação com o PSB. “Até preferi que isso acontecesse. Preferi uma filiação mais tranquila, sem rebarbas. Estou mais maduro e não tenho pretensão de ficar em parte diretiva de partido, de participar de partes burocráticas. Quero apenas ser um filiado. E o PHS atendeu às minhas expectativas”, discorreu, ao citar que a nova sigla “não está envolvida em denúncias de corrupção ou roubalheira”. A ficha foi abonada pelo presidente estadual do PHS e vereador de São Paulo, Laércio Benko.

Prefeito entre 1989 e 1992 pelo PT e de 1997 a 2002 pelo PPS, PSDB e PSB, Mauricio é o principal nome para ocupar a vaga de vice de Morando, entretanto garante que o apoio ao deputado estadual não está condicionado à indicação. Para o presidente do PHS municipal, o ex-vereador Ademir Silvestre, além de reforçar a campanha majoritária, Mauricio pode auxiliar na chapa de candidatos a vereador. “Evidentemente que o Mauricio é nome forte e que o eleitor segue os líderes. Acredito que possamos fazer três vereadores.”

Mauricio comentou sobre a debandada de seu grupo político. Nas contas dele, dos 20 aliados diretos que estavam com ele no governo Marinho, apenas cinco decidiram segui-lo no apoio a Morando. “Sei que muitos foram pressionados pelo governo. Alguns vieram falar comigo dizendo que tiveram seus empregos ameaçados pelos que lá estão (no Paço). Entendo a situação deles, não estou preocupado. Acho que até a eleição a coisa muda de figura”, avaliou.  




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