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Vacina é parte do esforço contra dengue

A agência Investe São Paulo anunciou que vai participar da construção do modelo de investimento necessário para a produção da vacina contra a dengue em escala nacional e mundial

Por Do Diário do Grande ABC
04/01/2016 | 07:00
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A agência Investe São Paulo anunciou que vai participar da construção do modelo de investimento necessário para a produção da vacina contra a dengue em escala nacional e mundial. A intenção é preparar potenciais parceiros para a produção em massa da vacina após os testes da fase 3 comprovarem a eficácia do produto desenvolvido pelo Instituto Butantan, na Capital. A fase 3 dos testes, liberada pela Anvisa, envolverá 17 mil voluntários em 13 cidades de 12 Estados brasileiros e será acompanhada por cientistas brasileiros e do Exterior. Comprovada a eficácia, será a primeira vez na história que será ministrada vacina, em dose única, contra os quatro tipos de vírus da dengue.

Testes
Os testes da vacina serão acompanhados por 14 centros de estudos credenciados pelo Instituto Butantan. Dos 17 mil voluntários, dois terços receberão a vacina e o outro um terço receberá o placebo. Poderão participar do estudo pessoas que estejam saudáveis, que já tiveram ou não dengue em algum momento da vida e que se enquadrem em três faixas etárias: 2 a 6 anos; 7 a 17 anos e 18 a 59 anos. A expectativa do Butantan e do governo do Estado é ter a vacina aprovada e disponível até 2017 e começar aplicar a dose gratuitamente na população. A vacina do Butantan já foi testada em 900 pessoas: 700 nos Estados Unidos pelo Instituto Nacional de Saúde (NHI, na sigla em inglês) e 300 na cidade de São Paulo, pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). Os testes comprovaram que ela é segura e induz o organismo a criar anticorpos contra os quatro tipos de dengue, de forma eficaz.

A dengue no mundo
A dengue ameaça hoje mais de 3 milhões de pessoas no mundo, com focos na América do Sul, Central, Sul dos Estados Unidos, Sul da Europa, Ásia e África. O presidente da Investe São Paulo, Juan Quirós, afirmou que já existem empresas nacionais e multinacionais interessadas em produzir a vacina em escala mundial. O modelo de fabricação, entretanto, será construído com o apoio da agência, em parceria com técnicos do governo do Estado, o Instituto Butantan, instituições e da iniciativa privada: “Estamos diante de enorme responsabilidade para com o Brasil e o mundo”, disse Juan.

A vacina do Pasteur
As informações acima se referem à vacina pesquisada no Butantan. Enquanto isso, a indústria farmacêutica francesa Sanofi, divisão da Sanofi Pasteur, anunciou que já tem doses da vacina contra a dengue para ser comercializada no Brasil. A Anvisa aprovou o registro do produto, denominado “Dengvaxia”. A previsão é de comercialização em 2016 no Brasil.

Fim das armas de brinquedo
A Assembleia Legislativa aprovou dia 15 de dezembro, por unanimidade, projeto de lei de autoria do deputado André do Prado (PR), que proíbe a distribuição e comercialização em todo o território estadual de brinquedos assemelhados a armas de fogo e brancas, tais como revólveres, metralhadoras, facas, punhais, manguais e espadas, entre outros. Além disso, institui a Semana de Valorização da Infância e da Cultura de Paz em todo o Estado de São Paulo. “Está na hora de darmos basta na violência. Os criminosos se aproveitam dos brinquedos que se assemelham a armas para proliferar o terror em assaltos e outros tipos de abordagem. Além disso, está comprovado que a utilização destes objetos pode estimular as crianças a não perceberem a letalidade representada por armas de fogo”, argumentou o deputado, no que foi apoiado pelos colegas. A iniciativa prevê a aplicação de multas pesadas, de aproximadamente 1.000 Ufesps (correspondente a R$ 21,2 mil), bem como o recolhimento de mercadorias e advertência, a eventuais comerciantes infratores. O projeto, evidentemente, não interfere na prática de modalidades esportivas já que as armas utilizadas por praticantes de esportes de tiro possuem legislação específica regulamentada em nível federal.

Cobrança justa nos estacionamentos
Em votação no dia 16, a Assembleia Legislativa aprovou o projeto de lei 670/2013, do deputado Padre Afonso Lobato (PV), que estabelece normas de mensuração de tarifas e visibilidade das formas de pagamento em estacionamentos comerciais. A lei obriga esses estabelecimentos a cobrar de forma fracionada o período em que for utilizado o serviço. Atualmente, em geral os estacionamentos cobram pela hora cheia, independentemente de quanto tempo o usuário tenha deixado estacionado o seu veículo. Será obrigatória a colocação de relógios visíveis ao consumidor na portaria de entrada e de saída dos estacionamentos. 




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