Investigadores que foram ao HPD não conseguiram falar com as vítimas, que estavam ambas em cirurgia. Os policiais souberam por meio de uma prima de Samara, que preferiu não se identificar, que a garota costumava namorar muito e, ao ser socorrida, teria dito o nome autor do crime.
O corpo da estudante foi sepultado na tarde de segunda-feira no cemitério Vale da Paz, em Diadema. Até o fim da tarde de segunda-feira, V., que havia sofrido uma cirurgia no abdômem, continuava internada. Seu estado de saúde era estável, mas ainda exigia cuidados.
Eram 20h quando as duas amigas saíram da casa de Samara, acompanhada de B., e caminhavam pela Ulysses Guimarães. Na altura do número 314, uma motocicleta – as placas não foram anotadas – com dois homens de capacete passou pelo trio. De acordo com o relato do comerciante aos policiais, um dos homens começou a disparar várias vezes na direção de Samara.
Testemunha – Investigadores do 3º Distrito Policial de Diadema, onde o caso foi registrado, receberam uma denúncia anônima de que havia acabado de acontecer uma dupla tentativa de homicídio e que uma pessoa estaria no 98º DP, em São Paulo, para registrar um boletim de ocorrência. Lá, os policiais foram informados que a testemunha havia sido encaminhada para Diadema.
No 3º DP, a testemunha informou que conhecia Samara há pouco mais de uma semana e que, pouco antes, havia ido até a casa dela, guardado seu carro na garagem, um Golf, e saído com as garotas. Ao ver a motocicleta se aproximando, o comerciante teria percebido os homens armados e saído correndo. Ele foi até uma avenida, onde pediu ajuda a um motorista de ônibus, que o levou até o 98º DP, mas B. não pode registrar a ocorrência porque o crime havia sido cometido em outra cidade.
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