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Joel volta a trabalhar nome de Vicentinho em Diadema

Ex-vice afirma que deputado federal é boa alternativa, mas ressalta que candidatura de Filippi em 2016 é ‘plano A’

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
17/08/2015 | 07:00
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Montagem/DGABC


Ex-vice prefeito de Diadema, Joel Fonseca (PT) voltou a defender o nome do deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT), como um dos possíveis representantes da legenda no pleito municipal do ano que vem, na busca por retomar o comando do Executivo contra o rival Lauro Michels (PV), que tentará emplacar reeleição. O parlamentar federal seria, para Joel, alternativa caso o ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT) não efetive candidatura ao Paço.

O ex-número dois da Prefeitura diademense argumentou que o deputado federal tem nome defendido por várias lideranças dentro do partido, ressaltando, contudo, que o plano A segue sendo o ex-chefe do Executivo.

Na sexta-feira, inclusive, Filippi se desligou do comando da Secretaria de Saúde da Capital, comandada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), para preparar empreitada política na região. Contudo, o ex-prefeito pode ter o nome inviabilizado na disputa pela sucessão municipal, uma vez que seu nome consta entre os convocados a prestar depoimento na CPI da Petrobras, em Brasília, após atuar como tesoureiro nas campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006, e Dilma Rousseff (PT), em 2010, e ser citado por investigados na Operação Lava Jato.

“A única liderança consolidada que temos é o Filippi. Se ele firmar sua posição, será o candidato. O Vicentinho é uma alternativa interessante e tem muitas pessoas que o defendem, mesmo que o seu colégio eleitoral não esteja aqui”, discorreu Joel.

Vicentinho tem atuação política em São Bernardo, tendo inclusive encampado campanhas eleitorais dos pleitos de 2000 e 2004, quando acabou derrotado por Mauricio Soares (hoje no PT) e William Dib (PSDB), respectivamente.

“Não estou liderando essa empreitada, apenas estou levando ao diretório o manifesto de alguns filiados em possível plano alternativo. A história do Vicentinho começou em Diadema e aqui na cidade sempre teve boa votação quando concorreu ao Congresso (Nacional)”, acrescentou Joel, citando suas campanhas eleitorais à Câmara Federal em 2002, 2006, 2010 e 2014.

Caso Filippi não concorra, outras possibilidades trabalhadas pelo PT diademense são os vereadores José Antônio da Silva e Manoel Eduardo Marinho, o Maninho. Os parlamentares têm defendido seus nomes em discussão interna, porém, até o momento, o diretório local, que é presidido pelo ex-prefeito Mário Reali (PT), não havia sinalizado qualquer predileção.

“Essa possibilidade de trazer o Vicentinho é uma situação que precisa ser discutida com cautela. Eu ainda não conversei com ele sobre isso, mas acredito que se for consenso ele toparia assumir esse projeto”, pontuou o ex-vice-prefeito.

Procurado pelo Diário, Vicentinho não foi localizado para comentar o assunto. 




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